Todos nós somos confrontados com dezenas de rótulos numa ida ao supermercado. A dúvida está sempre na escolha dos melhores alimentos e quando falamos da escolha dos alimentos dos nossos filhos, a importância é ainda maior. Escolher sempre os melhores alimentos torna-se uma prioridade. 

Nem sempre é fácil entender o que significam as várias linhas e percentagens apresentadas. Por isso, neste artigo ajudamo-lo a entender um pouco mais sobre a leitura de rótulos. 

O rótulo alimentar 

Nos dias de hoje os rótulos contêm um vasto conjunto de elementos identificadores do produto alimentar. Desde os constituintes até às características relevantes, todas as informações devem ser tidas em consideração. Uma vez que nos ajuda a perceber se o produto é ou não saudável. 

Se tem alguma intolerância alimentar, ou o seu bebé, a leitura dos rótulos é fundamental! Uma incorreta leitura pode levá-lo a consumir um produto que seja prejudicial para a sua saúde. 

Que informação deve conter um rótulo alimentar?

Tenha em atenção que existem diversos elementos que devem constar num rótulo:

  • Ingredientes presentes no alimento;
  • Denominação do género alimentício; 
  • Ingredientes auxiliares tecnológicos; 
  • Derivados ou substâncias que possam provocar alergias ou intolerâncias;
  • Quantidade de determinados alimentos; 
  • Data de validade ou durabilidade do produto após a sua abertura;
  • Condições de conservação; 
  • Nome da marca e morada do operador da empresa; 
  • País de origem do produto; 
  • Modo de utilização;
  • Declaração nutricional. 

Desta vasta lista, o último ponto é o que suscita sempre mais dúvidas. A declaração nutricional, é a tabela que apresenta sempre diversos números que nos permitem perceber se o produto é ou não uma compra segura/saudável. 

Ainda assim uma declaração nutricional deve incluir obrigatoriamente os seguintes parâmetros

  • Valor energético (kJ e kcal) – Por outras palavras são as calorias presentes no alimento. Costuma ser o primeiro valor a aparecer na tabela nutricional. Produtos sólidos podem ser considerados de baixo valor energético quando não possuem mais de 40 kcal. Produtos líquidos, por sua vez não devem conter mais de 20 kcal. 
  • Lípidos e ácidos gordos saturados (g) – Neste caso, alimentos sólidos que não contenham mais de 3g de gordura (por cada 100g) são considerados produtos com baixo teor de gordura. Enquanto que os produtos líquidos para serem considerados com baixo teor de gordura não devem ir além dos 1,5g (por cada 100g).
  • Hidratos de carbono e açúcares (g) – Estes são a principal fonte de energia para o nosso organismo. Cada grama de hidrato de carbono é responsável por 4kcal. Mas atenção! Cuidado com os açucares. Um produto, para ser considerado nutricionalmente baixo em teores de açúcar não deve ter mas de 5g (sólidos) e 2,5g (líquidos). 
  • Proteínas (g) – nem todos os produtos podem afirmar que são fontes de proteína. Só o podem fazer quando pelo menos 12% do seu valor energético for fornecido por proteína. 
  • Sal (g) – Ponto de enorme importância no momento da leitura do rotulo. Os alertas sobre a nossa saúde são muitos, não fosse o sal um potenciador de doenças. Só se pode alegar que um produto é baixo em teor de sal quando o mesmo não contiver mais de 0,12g de sódio. 

Contudo, mais do que olhar para todas as informações nutricionais é importante que conheça a origem dos produtos que consome. É por isso mesmo que existe este Grupo Operacional, que estuda a possibilidade de produzir trigo mole com Baixo Teor em Pesticidas ou substâncias contaminantes. A grande finalidade destes produtos é a aposta na produção de farinhas lácteas para bebés. Levando estes produtos para o mercado e reduzindo o uso de pesticidas fará com que contribua para um ambiente mais saudável. Também a saúde do seu bebé sairá a ganhar com produtos feitos a partir de boas práticas agrícolas. 

Sabia que? 

  • Este Grupo Operacional tem como objetivo reunir todos os esforços para identificar as variedades de trigo que sejam resistentes a doenças e pragas.

Assim sendo, cabe a todos nós fazer escolhas que sejam mais acertadas para o bem-estar de todos. Ao apostar em alimentos saudáveis está a contribuir para a sua saúde e das mais recentes e futuras gerações. Apostar em alimentos com baixo teor em pesticidas é só o primeiro passo para apostar em nós e no nosso ambiente!

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