Desde o dia do nascimento de um bebé todos os pais embarcam numa fase de imensas dúvidas e descobertas. Porque na verdade, a procura pelo melhor (e só o melhor), torna-se uma realidade.

Depois da fase do leite materno, por volta dos cinco ou seis meses de idade, o começa a fase da diversificação alimentar. É aqui que são introduzidas as primeiras papas.

É nesta fase que a papa começa a substituir uma mamada, porém caso os pais ainda assim o tendam e sempre com aconselhamento pediátrico, pode começar a surgir como complemento. É nesta fase que o bebé é apresentado a gostos e texturas novos o que pode representar uma dificuldade nos primeiros tempos. Não se assuste se o bebé começar por recusar este novo alimento.

Quando posso saber se o meu bebé está preparado para começar a comer as primeiras papas?

Esta é uma dúvida que se impõe para muitos pais. Até porque os bebés são todos diferentes e cada caso é um caso. O importante sempre é que tenha aconselhamento do pediatra. Ele sem dúvida conhecerá o seu filho e terá a experiência suficiente para lhe dizer quando chegou ou não este momento.

Ainda assim existem diversos indicadores de mostram que essa fase pode estar prestes a chegar:

  • O bebé já se consegue sentar na cadeira com um bom controlo da cabeça;
  • O bebé abre a boca quando lhe dão algum alimento à colher;
  • Já consegue empurrar a comida com a língua. Parece estranho, mas é uma boa dica. Os bebés mais pequenos não conseguem fazer este movimento acabando por expulsar o alimento para fora da boca;
  • Mostra interesse na alimentação dos membros da família;

Qual é o segredo para tirar o máximo partido desta fase de experiências?

  • Ter paciência

É quase certo que as primeiras colheres de papa vão ser recusadas pelo bebé. Mas é perfeitamente normal, até porque o bebé passa a ser confrontado com novos sabores. Com o tempo vai sendo possível entender aquilo que o bebé gosta mais ou menos. Pode ser uma boa ideia começar por sumos de frutas – isto fará com que o bebé se acostume a novos sabores.

  • Alterne entre o leite e as papas

Se esta fase for muito complicada, pode ser uma boa alternativa alternar entre o leite e as papas. Sempre que o bebé comece a ficar muito irritado e frustrado, pode ser uma boa alternativa apostar no leite. Este é um processo gradual, por isso não se preocupe!

  • Elimine a fruta da equação

O sal e a fruta são grandes inimigos. Não são bons para a saúde do seu bebé e isso faz com que não sejam uma boa aposta nesta fase. Ao introduzir a fruta, já vai estar a dar ao seu bebé frutose, o que por si já é um açúcar natural.

  • Adicione água a todas as refeições

A frutose faz com que a sede do bebé aumente. Por isso tenha sempre água por perto, para além de ser importante para a hidratação do seu bebé irá ajudar durante a hora da refeição.

  • Vá introduzindo sabores de forma gradual

No caso dos legumes, ao introduzir faça-o com um legume de cada vez. Isso irá permitir que descubra o que gosta mais ou menos o bebé. Depois da criança já ter experimentados vários tipos, vá misturando gradualmente: o ideal é que misture até três legumes.

  • Esteja atento às alterações do organismo do seu bebé

Sim, elas podem acontecer! É completamente normal porque o corpo do bebé irá estar a adaptar-se a um novo alimento. Por isso experimente dar papas dois dias seguidos e veja se ocorrem alguns sintomas anormais. Em alguns casos pode verificar-se diarreia, prisão de ventre ou borbulhas. O importante é que recorra sempre a algum tipo de aconselhamento médico. Uma vez que é nesta fase da diversificação alimentar que acabam por se descobrir muitas das intolerâncias.

  • As quantidades devem ser moderadas

Quando se começam a introduzir as primeiras frutas, o ideal é que a quantidade não seja exagerada. Metade de uma peça de fruta será o suficiente. Com o tempo, e tendo em conta as necessidades do seu bebé irá poder aumentar progressivamente,

  • Tenha cuidado com a consistência

Se quer facilitar nesta fase inicial da introdução alimentar experimente não deixar as papas extremamente sólidas. Isto fará com que o bebé se vá habituando. Com o passar do tempo pode ir deixando os alimentos cada vez mais sólidos.

  • Escolha com atenção as primeiras farinhas

Para começar as primeiras farinhas devem ser usadas de forma isolada, ou seja, uma de cada vez. É aconselhável que o seu sabor seja neutro, destacando-se: trigo, aveia, arroz e cevada. Porém para que entenda se o seu bebé não tem nenhum tipo de intolerância, deve testar cada farinha durante três dias seguidos.

No caso de o trigo ser uma opção sua, é importante que faça uma escolha pensada e responsável. Uma vez que existe à sua disponibilidade no mercado algumas opções de trigo baixo em teor pesticida. Isto fará com que os alimentos sejam uma melhor opção para o seu bebé, apoiando-o nesta fase da sua vida e contribuindo para um crescimento saudável.

É a pensar nisso que temos uma equipa empenhada em estudar as melhores alternativas para desenvolver uma cultura de trigo baixa em teor pesticida. Isto fará com que o alimento que chega até sua casa, seja mais saudável. E que o impacto ambiental seja menos nocivo.

O importante que queremos que saiba é que estarmos consigo nesta fase, e trabalhamos para o ajudar a ter melhores opções. Porque na verdade o presente de hoje, será o melhor futuro de amanhã.

Cada vez mais é comum ouvirmos falar sobre a importância de evitar consumir alimentos livres de pesticidas.  Porém, nem sempre sabemos qual o verdadeiro impacto que consumir estes alimentos pode ter na nossa vida.

Aparentemente os alimentos orgânicos e não orgânicos possuem o mesmo aspeto. Ainda assim, as diferenças são mais do que podemos imaginar. Para começar, alimentos orgânicos começam por ter um modo de cultura absolutamente diferente uma vez que todos os processos são naturais. Plantar, cultivar e extrair os alimentos são todos passos feitos a pensar em formas de não agredir os o ambiente, ao mesmo tempo que se tenta ter os alimentos o mais saborosos e ricos nutricionalmente possível. Nestes casos, o uso de químicos e pesticidas acaba por não ser admitido.

Contudo, no momento de decidir que alimentos comprar muitas vezes nos deparamos com preços bastante mais elevados associados a produtos orgânicos, o que nos faz meter em causa sobre se devemos ou não escolhe-lo. Será que as vantagens de consumir produtos livres de pesticidas são assim tão compensatórias? Nós explicamos tudo.

  • Alimentos aliados da sua saúde

Este é o primeiro motivo que o/a vai fazer não voltar a pensar duas vezes no momento de escolher um produto com baixo teor pesticida. Manter-se longe de alimentos com aditivos químicos irá ter impacto na sua saúde, uma vez que o uso de pesticidas, hormonas de crescimento e antibióticos estão associados a algumas questões de saúde, tais como: reações alérgicas, distúrbios hormonais e problemas respiratórios. Porém a lista não fica por aqui.

Em 2017, um estudo do INSA, publicado em 2017, analisou 83 amostras e encontrou micotoxinas em 96% dos cereais de pequeno-almoço, 50% das farinhas infantis, 50% das bolachas, 40% das fórmulas infantis e 19% dos leites UHT. 

Porém, mesmo que os produtos que consuma tenham tido esses químicos aplicados faz muito tempo, saiba que podem na mesma ter um impacto negativo na sua vida, uma vez que este tipo de aditivos podem permanecer durante muito tempo nos alimento.

  • Alimentos mais nutritivos

Este é um dos tópicos que gera imensa discórdia uma vez que a opinião não é consensual entre os estudiosos da área. A verdade é que os solos mais ricos e fertilizados com adubos naturais, produzem alimentos que possuem na sua composição maiores concentrações de nutrientes e antioxidantes.

  • Alimentos com sabor mais intenso

Não, os alimentos orgânicos não são, como a maioria das pessoas pensam, menos saborosos ou apetitivos. Pelo contrário! Um alimento com baixo teor de pesticidas tem mais sabor do que qualquer outro alimento produzido em larga escala. Isto acontece porque quando produzidos alimentos em larga escala, faz com que sejam aplicados aditivos específicos para que o produto amadureça rapidamente, por exemplo, de forma a que seja colhido todo da mesma forma. Alimento orgânicos crescem ao seu tempo, de forma muito mais lenta e possuem também tamanhos mais reduzidos, quando comprados com alimentos que sofreram intervenções químicas.

  • Alimentos a pensar nas gerações futuras

Estes alimentos são verdadeiros aliados das gerações futuras, uma vez que não deixam no solo, no ar nem na água partículas perigosas – resíduos químicos. Estes acabam por deixar no ambiente um impacto negativo durante décadas.

Já alimentos que são cultivados com baixo teor de pesticidas, acabam por desenvolver uma espécie de compromisso com os recursos naturais. Acabando por respeitar e preservar o meio ambiente. Porque o nosso presente hoje é o futuro deles de amanhã.

  • Alimentos que priorizam a biodiversidade

Não podemos mesmo falar de alimentos com baixo teor de pesticida sem falar de biodiversidade. Cultivar tendo em conta o meio que nos envolve, faz com que consigamos produzir respeitando ao mesmo tempo todos os elementos que constituem a nossa fauna e flora.

Desta forma, torna-se fundamental a aposta em produtos com baixo teor pesticida, dessa forma estamos a ajudar não só a nossa saúde, mas também a saúde dos nossos filhos. O nosso ambiente também acaba por agradecer uma vez que desta forma estaremos a respeitar todos os elementos que nele habitam.

É a pensar no nosso futuro e no seu desenvolvimento sustentável, que este grupo operacional estuda para levar até si, e aos seus filhos, apenas o melhor trigo com baixo teor pesticida. Com estes produtos, é possível obter papas de excelência, que vão fazer crescer os seus bebés mais fortes.