A Roda dos alimentos é vista como um guia para nos ajudar a escolher e a combinar os alimentos que devem fazer parte da nossa alimentação diária. Essa é a sua premissa principal. 

Ela, por sua vez, apresenta-se em forma de círculo dividido em sete grupos de alimentos. Sendo esses grupos de alimentos constituídos por alimentos com características semelhantes em termos de constituição nutricional. 

Ao observar a roda, vai ter a oportunidade de observar que cada um dos grupos possui diferentes tamanhos. Querendo isto representar o grau de importância que devemos dar no nosso dia-a-dia a cada um dos grupos. Quanto maior a dimensão do grupo, maior importância devemos dar aos alimentos que nele estão presentes. 

A proporção de cada um dos Grupos

Fonte: Hospital dos Lusíadas

Como já referido anteriormente, cada um dos grupos possui pesos diferentes na roda dos alimentos. Mas será que sabemos qual a importância de cada um? Será que sabemos o peso que cada grupo deve ter na nossa alimentação diária? Fique a conhecer: 

  1. Cereais e derivados e tubérculos – representa 28% da roda dos alimentos, ganhando assim o destaque como o maior grupo da roda;
  2. Hortícolas – responsável por 23% da roda dos alimentos; 
  3. Frutas – detém 20% da roda dos alimentos; 
  4. Lacticínios – 18% da roda; 
  5. Carne, pescado e ovos – Cai drasticamente para 5% da roda. Surpreendente para muitos uma vez que temos tendência a pensar que a proteína possui mais importância que os acompanhamentos;
  6. Leguminosas – Responsável por 4% da roda dos alimentos 
  7. Gorduras e óleos – Com apenas 2% da roda dos alimentos. 

Com isto, não é possível esquecer, claro, da importância da água. Apesar desta não ser um grupo da roda está representada ao centro. Isto quer dizer que a água é o centro desta roda nutricional, devendo a mesma estar presente em todas as refeições e momentos do dia. A hidratação é fundamental. 

Ainda em termos de porções diárias, nem sempre é simples perceber o que as percentagens anteriormente referidas querem dizer. É importante que consulte sempre um profissional de saúde, como um nutricionista, uma vez que lhe irá dizer sempre quais as melhores quantidades para as suas necessidades. Ainda assim, deixamos algumas referências sobre as proporções recomendadas por dia, em cada um dos grupos: 

  1. Cereais e derivados e tubérculos – 4 a 11 porções por dia; 
  2. Hortícolas – 3 a 5 porções por dia; 
  3. Frutas – 3 a 5 porções por dia; 
  4. Lacticínios – 2 a 3 porções por dia; 
  5. Carne, pescado e ovos – 1,5 a 4,5 porções por dia; 
  6. Leguminosas – 1 a 2 porções por dia; 
  7. Gorduras e óleos – 1 a 3 porções por dia. 

Estas quantidades podem variar tendo em conta as necessidades nutricionais dos indivíduos. 

Já a água, está representada em todos os grupos e recomenda-se que sejam ingeridos entre 1,5 a 3 litros por dia. 

Ao analisar a roda dos alimentos, encontramos o grupo mais importante o dos cereais e sendo este o grupo mais importante é fundamental que o que ingerimos seja de extrema qualidade e nutricionalmente interessante. Por esse motivo, este Grupo Operacional, estuda a possibilidade de desenvolver culturas cada vez mais sustentáveis e baixa em teor de pesticidas. Garantindo assim que os alimentos são valiosos em termos nutricionais e que dão a todos os indivíduos desde os primeiros anos de vida apenas o melhor. 

A comida orgânica é realmente mais saudável? Vale o valor extra a pagar por ela? É isso que hoje vamos procurar responder neste artigo. 

O que significa “orgânico”?

O termo “orgânico” refere-se à maneira como os produtos agrícolas são cultivados e processados. Embora os regulamentos variem de país para país, por norma estas culturas caracterizam-se pela ausência de herbicidas sintéticos, pesticidas e fertilizantes. 

Os benefícios dos alimentos orgânicos

A forma como a comida é cultivada pode ter um grande impacto na sua saúde mental e emocional, bem como no meio ambiente. Os alimentos orgânicos geralmente têm mais nutrientes benéficos, como antioxidantes, do que os homólogos cultivados convencionalmente. Também existem diversos relatos de pessoas com alergias a alimentos, produtos químicos ou conservantes que tendem a afirmar que ao adotarem uma alimentação com produtos sem pesticidas vêm as suas alergias bastante melhoradas. 

A verdade é que os benefícios são comprovados e eis alguns dos que destacamos: 

  • Os produtos orgânicos contêm menos pesticidas;
  • Os alimentos orgânicos geralmente são mais frescos;
  • Os alimentos orgânicos possuem características nutricionais bastante mais interessantes; 
  • A agricultura orgânica tende a ser melhor para o meio ambiente;
  • Alimentos orgânicos são livres de Organismos Geneticamente Modificados; 

Orgânico é o mesmo que livre de pesticidas?

Um dos principais benefícios de comer alimentos orgânicos são os níveis mais baixos de pesticidas. 

Ao contrário do que pode pensar, os alimentos orgânicos podem sim levar pesticidas, mas os pesticidas são diferentes. A diferença é que se trata apenas de pesticidas naturais, em vez dos pesticidas sintéticos que habitualmente conhecemos. E que são usados nas grandes culturas do nosso país. 

Acredita-se que os pesticidas naturais sejam menos tóxicos, no entanto, existem alguns argumentos que dizem o contrário e alertam para o uso de qualquer que seja o pesticida – seja ele natural ou sintético. Ainda assim, lembre-se que na hora de escolher a melhor opção será sempre a mais natural possível e com baixo teor de pesticidas. 

Alguns estudos indicam mesmo que as crianças são mais vulneráveis quando expostas a este tipo de produtos uma vez que possuem um sistema imunitário, corpo e cérebro ainda em desenvolvimento. Provavelmente já ouviu a expressão “as crianças são uma esponja”, isso também se aplica naquilo que comem. 

Posto isto, a nossa resposta é: Sim, faz sentido optar sempre por produtos o mais natural possível. Por isso, na hora de optar por escolher um produto orgânico, biológico ou com baixo teor de pesticidas, deve sim fazê-lo. O corpo agradece e o ambiente também!

Seja um adulto ou uma criança, muitas vezes a primeira refeição do dia passa pela ingestão de cereais. Não fosse esta a opção mais comum aos pequenos-almoços. 

Ao passarmos pelos corredores dos supermercados, cada vez mais somos confrontados por uma enorme variedade de opções. Algumas mais saudáveis e outras não tanto. O que bem sabemos, é que escolher a melhor opção pode ser uma verdadeira dor de cabeça porque todos os cereais acabam por apresentar as mesmas promessas: “Fonte de cálcio”, “fonte de ferro”, “menos calorias”, entre muitos outros argumentos. 

Mas será que existem produtos mais adequados nutricionalmente? Óbvio que a resposta é sim. O que lhe vamos explicar neste artigo é como aprender a escolher os melhores cereais. Para que ao começar o dia, comece-o com o pé direito (em todos os aspetos). 

Os principais aspetos a ter em atenção

  • O tamanho da lista de ingredientes é importante: Sabemos que pode parecer uma dica meio vaga, mas acredite, é importante! Quanto mais vasta for a lista, provavelmente mais aditivos e ingredientes prejudiciais terá o alimento. A lista de alimentos deve ser pouco extensa e o mais simples possível. Tratando-se de cereais, o ideal será que procure no mercado as opções com menos aditivos. 
  • A ordem de exibição dos ingredientes: Sabia que os ingredientes são apresentados de ordem decrescente? Sim é verdade. Ou seja, o primeiro ingrediente a aparecer na lista, representa o ingrediente que possui maior prevalência no alimento. Assim sendo, caso leia uma lista de ingredientes e veja o açúcar nas primeiras opções, não é um bom indicador. Para que tenha uma ideia, o açúcar nunca deve ocupar mais de 5g por cada 100g de alimento. Acredite que ultrapassar este valor é mais comum do que imagina. 
  • Os cereais: Os cereais podem ser integrais, e devem ser preferencialmente, Os mais comuns de aparecer são: Trigo, centeio, cevada e aveia. Mas a verdade é que a lista é vasta. 

Um aspeto a ter em atenção é ter a capacidade de ler para além “das letras grandes”. Muitas vezes os alimentos apresentam-se como biológicos, mas isso não significa que são necessariamente melhores. Muitas vezes, os alimentos biológicos acabam por apresentar maiores percentagens de açúcar e isso é tudo menos positivo. 

Hoje em dia, cada vez mais marcas acabam por apresentar os semáforos nutricionais nas caixas, na parte frontal. Isto irá ajudá-lo a entender melhor os seus alimentos e a sua constituição. Este semáforo possui 3 cores, sendo elas: 

  • Verde: Quando está dentro dos parâmetros nutricionais recomendados;
  • Amarelo: Quando está numa posição intermédia em termos de parâmetros nutricionais recomendados;
  • Vermelho: Não aconselhável tendo em contra os parâmetros nutricionais recomendados. 

Este semáforo, tem por normal também avaliar 4 aspetos fundamentais, sendo eles:

  • Gordura: Também designada por lípidos; 
  • Gordura saturada; 
  • Açúcares; 
  • Sal 

As recomendações da DGS, são sempre que opte por escolher alimentos cuja sua composição esteja maioritariamente dentro do semáforo verde. Normalmente, estes alimentos podem ser consumidos sem problemas pois não representam risco para a sua saúde. No caso dos alimentos cuja sua composição esteja dentro da cor amarela, devem ser consumidos com moderação. Os que se encontram com muitos parâmetros dentro do semáforo vermelho, devem ser evitados. 

Já conhecia estas dicas? Estas são apenas pequenas informações que pode seguir e que vão facilitar o seu dia-a-dia na hora de escolher os cereais para si ou para os mais pequenos. Ao seguir estas dicas, saiba que estará a fazer uma compra mais consciente e informada. 

Caso queira saber mais sobre as melhores opções nutricionais para si e para as suas necessidades, experimente falar com um nutricionista. Com este profissional de saúde saiba que estará a fazer escolhas acertadas e à sua medida. 

Até lá, pelo sim pelo não, procure produtos com baixo teor de pesticidas.

A hora das refeições quando começamos a diversificação alimentar, por de ser muito stressante. Para o bebé é uma fase de descobertas e por isso, muitas vezes acaba por nem passar disso. É normal que entenda que nos primeiros termos nada mais é do que uma introdução alimentar onde dá a conhecer ao seu bebé muitos novos gostos e texturas. 

Nesta fase, muitas vezes começa-se por sabores mais simples, assim como texturas e só depois passamos para o passo seguinte onde damos aos bebés sabores mais complexos. 

Mais do que escolher as papas mais indicadas, ou os primeiros sabores a introduzir, saiba que existem algumas dicas que pode e deve seguir que o/a vão ajudar nesta fase. Por isso, leia este artigo e descubra algumas formas de tornar esta fase tão prazerosa como memorável. 

Passo a passo para a diversificação alimentar

Crie uma rotina

Provavelmente esta dica já esperava. É tão importante criar uma rotina na alimentação, como no sono. Um bebê precisa se concentrar para comer, então uma boa dica começa por ser sentar o bebé no local onde lhe vai dar os alimentos. Procure claro, sempre que possível um ambiente calmo (pelo menos nesta primeira fase). O ideal será que existam poucos focos de distração, como por exemplo: Televisão ligada ou a música alta isso vai ajudar a que o bebé esta concentrado no processo de alimentação e não em outros focos de distração. 

Tenha paciência: A introdução dos sólidos leva o seu tempo

Levará tempo para que o bebê se sinta confortável com as novas sensações que acompanham a alimentação – a sensação de uma colher na boca e os sabores e texturas de diferentes alimentos. Por isso, saiba que as primeiras vezes o processo pode não correr assim tão bem e por isso o melhor será sempre ter alguma dose de paciência. 

Mesmo que o seu bebé diga que não pela primeira vez a um novo alimento, não depreenda que não gosta dele. É preciso insistir algumas vezes em dias dispares para garantir que o bebé é apresentado de forma cerca ao alimento em questão. 

Introduza uma variedade de alimentos

A maioria das crianças gosta de experimentar novos alimentos, e começar sólidos é um ótimo momento para introduzir uma variedade de alimentos, como vegetais, peixe e até alimentos picantes (aconselhe-se sempre com o profissional de saúde). Isso pode ajudar a evitar a escolha mais tarde.

No fundo o que se pretende nesta fase é dar a conhece todos os alimentos possíveis ao seu bebé – que se enquadrem claro naquilo que é uma alimentação saudável e recomendada. 

Prepare-se para toda a sujeita e confusão em torno deste momento

Sim, muitas vezes vai parecer um campo de guerra, nós sabemos. Mas por que motivo vamos dramatizar? Nesta fase inicial é normal que os bebés esmaguem os alimentos, atirem os alimentos ou até mesmo brinquem com os alimentos. Isso significa apenas que o bebé está a procurar reconhecer todas as novas sensações a que está a ser apresentado. 

Nesta primeira fase o próprio bebé comer com as mãos pode ser bastante prazeroso para ele, uma vez que a nível sensorial, toda a experiência da alimentação irá tornar-se muito melhor. Lembre-se também que a coordenação de um bebé não é tão boa, por isso ao levar os alimentos à boca é normal que estes caiam ou que se suje. Mas sem problema, faz tudo parte deste maravilhoso processo de descoberta. 

Introduza água também

No momento da diversificação alimentar a introdução de uma pequena quantidade de água passa também a ser feita, por volta dos 6 meses de idade. Isso pode ajudar a desenvolver o gosto pela água e habilidades motoras finas.

Cuidado com alergias  

Para facilitar a identificação de alergias, dê ao seu filho apenas um alimento novo de cada vez e espere três ou quatro dias antes de experimentar outro. 

É importante que fique alerta nesta fase para que consiga identificar sinais de reação alergia ou intolerância alimentar, como reações cutâneas, urticária, dificuldade em respirar, vômitos, excesso de gases, diarreia ou sangue nas fezes – estes são apenas alguns dos sinais a que deverá estar atento. Em caso de alerta procure e imediato sempre um profissional de saúde pois, ele, melhor que ninguém saberá como solucionar esta situação. 

Por último e não menos importante, escolha os alimentos corretos. Nesta fase, procure apenas escolher o melhor para o seu bebé. Isto passa por ler os rótulos atentamente e também por escolher os alimentos feitos das melhores matérias-primas. 

Por exemplo, escolher papas com baixo teor de pesticidas é uma solução bem mais saudável, não só para si, mas também para o meio ambiente. Descubra um pouco mais sobre este grupo operacional e veja os passos que estamos a dar para lhe dar ainda mais e melhores alimentos. 

Introduzir alimentos sólidos pode ser um momento tão emocionante como desafiante. Neste artigo vamos explicar este passo a passo, assim como dar algumas dicas para tornar esta fase, mais calma e com menos focos de stress. Para que esta fase seja mais prazerosa para os pais e os seus bebés.

No momento em que o seu bebê tem de 4 a 6 meses de idade, começa a fase da diversificação, ainda que até então o leite materno ou de fórmula tenha sido uma opção. No entanto, saiba que isso está prestes a mudar uma vez que é por volta desta fase que o bebé começa a estar preparado para começar a receber as primeiras comidas sólidas.  

Quando Iniciar Sólidos

Muitos médicos e especialistas defendem que sólidos devem ser introduzidos entre os 4 e os 6 meses, mas a resposta não é linear. Na verdade, a resposta depende única e exclusivamente do seu bebê. Aqui estão alguns sinais de que o seu filho pode estar pronto para dar o passo seguinte na alimentação:

  • Eles conseguem sentar-se direitos e levantar a cabeça;
  • Eles estão curiosos e olham para o que os adultos estão a comer; 
  • Ainda mostram esta com fome mesmo depois de beber o leite equivalente a um dia inteiro;

Ainda assim lembre-se, cada bebé é um bebé e por isso não há necessidade de apressar este momento. Cada bebé tem o seu ritmo. 

A apresentação aos alimentos sólidos: como fazer?

O recomendado é que o leite materno ou de fórmula seja uma solução alimentar nos primeiros 6 meses de vida da criança.  A introdução de sólidos é mais sobre acostumá-los a mastigar e engolir alimentos do que fornecer qualquer benefício nutricional significativo. Por isso, na primeira fase para esta transição, não espere que o seu bebé fique a alimentar-se de um dia para o outro apenas destes alimentos. É importante que o leite seja mantido até que o bebé consiga alimentar-se suficientemente com os nossos alimentos. 

Por isso nesta primeira fase dê ao seu bebê o peito ou o biberon logo pela manhã, antes ou depois das refeições e antes de dormir. No início, tudo acabará por ser um teste para perceber o que funciona, ou não, com o seu bebé. É importante perceber como se está a alimentar o bebé, e com a ajuda de um profissional de saúde ir ajustando-o a esta nova realidade alimentar. 

Mas lembre-se, quando o assunto são os bebés não existem fórmulas secretas. Cada um tem as suas necessidades especiais e nutricionais e por isso, não é possível dar informações extremamente claras de quanto os bebés devem comer. 

À medida que o bebê se ajusta a comer sólidos, saiba que pode haver dias em que eles estejam mais interessados em determinado tipo de alimentos do que no peito ou no biberão. Por outro lado, vão existir também dias em que certamente tudo o que o bebé vai querer é amamentar. Isto é perfeitamente normal, até porque esta é também uma fase de muita adaptação e reajustes para o próprio bebé.

Os cereais na dieta infantil

Os cereais contêm as vitaminas, hidratos de carbono, proteínas e fibras que o seu bebé ou criança necessitam para crescer de forma saudável. Por esse motivo, este é o alimento que não pode mesmo faltar na dieta de uma criança (salvo raras exceções). 

Muitos pais perguntam-se sobre qual é a contribuição dos cereais para a dieta dos seus filhos e quanto devem incluí-los nas refeições diárias. Se for este o seu caso, este artigo irá certamente ajudar. 

O que são os cereais?

Os cereais são plantas herbáceas que têm o nome de deusa Ceres, associadas à agricultura. São cultivadas pelos seus grãos e classificadas em dois tipos: os chamados cereais maiores – como trigo, milho, arroz, aveia ou cevada – e os cereais menores.

Os cereais estão associados à dieta humana há pelo menos dez mil anos, desde o período Neolítico. Foi graças à cultura e consumo destas plantas que foi possível estabelecer uma dieta que permitiu ao homem manter uma dieta razoavelmente saudável, longe da caça. Na verdade estes foram os primeiros passos na mudança alimentar.

Os cereais são tão importantes para a dieta da civilização moderna. Para que se tenha uma ideia, estima-se que pelo menos seis mil milhões de pessoas consomem estes cereais. Milho, arroz, trigo e cevada são as mais cultivadas e com grande procura.

Como os cereais são consumidos?

Vêm em apresentações diferentes porque podem ter usos diferentes. Abaixo, referimos as opções mais comuns.

  • Grãos inteiros: os cereais consumidos em forma de grão incluem arroz, milho, aveia, cevada, trigo pré-cozido, e quinoa.
  • Como massas: nesta categoria temos trigo duro, milho, centeio, arroz, e também, em menor grau, quinoa, graças à explosão de popularidade que surgiu com as chamadas dietas leves.
  • Farinhas: O trigo e o centeio são os mais populares do mundo, uma vez que estão presentes no pão e em muitos bolos. 
Qual é a contribuição dos cereais para a dieta das crianças?

Os cereais contêm diferentes substâncias que são bastante benéficas para a saúde das crianças (e não só). Entre os diversos benefícios destacamos:  Hidratos de carbono, proteínas, lipídios, fibras, sais minerais e vitaminas do complexo B.

Cereais mais recomendados para crianças e suas porções

Os cereais mais recomendados para crianças durante os seus primeiros meses e anos de vida são cereais de arroz e farinha de aveia, uma vez que são fáceis de digerir e as crianças adoram-nos. 

No entanto, com o avançar da idade é recomendado consumir os cereais primeiro ao pequeno-almoço e também incluir ao almoço ou ao jantar – as papas começam a dar os primeiros passos. A quantidade recomendada é de pelo menos 50 gramas por dia, que pode ser dividida em duas porções de 25 gramas. Ainda assim lembre-se que isto pode variar de criança para criança, uma vez que não existem formulas mágicas quando o assunto é a alimentação infantil. Cada criança é única. 

Como recomendação final, tenha em mente a idade da criança, as suas possíveis alergias, e a quantidade de açúcar ou gordura que os cereais podem conter. O tipo de preparação dos cereais consumidos pode ou não oferecer benefícios para a saúde – por isso, procure sempre procurar um profissional de saúde adequado. 

Se leu o título deste artigo e ainda assim está a lê-lo então isso significa que tem interesse em descobrir as melhores alternativas de papas para o seu bebé. 

Nos supermercados encontramos centenas de alternativas, mas é sempre justo procurar por opções mais caseiras e saudáveis para o seu bebé.

É no momento de toda a diversidade alimentar que os pais se desdobram em 1001 pedaços para conseguir encontrar e oferecer ao seu filho apenas o melhor. 

Papas caseiras – sim ou não?

As papas caseiras são uma mais-valia na alimentação dos mais novos e por isso é importante selecionar os alimentos certos e saber como confecioná-los. 

As papas confecionadas em casa apresentam vantagens relativamente às papas que são compradas no supermercado, já feitas – e provavelmente isto não será uma grande surpresa para si. Além da poupança de dinheiro, o valor nutricional destas acaba por ser bastante interessante. Em termos de sabores nem falamos. Com as papas caseiras o limite é a sua criatividade e o gosto pessoal do bebé. Desta forma, existe a total autonomia para testar diferentes sabores e misturá-los sempre que necessário.

As papas caseiras para bebés têm tudo para ser uma excelente opção. O único problema levanta-se em casos de urgência ou falta de ingredientes. Nós sabemos que nem sempre existe a possibilidade de preparar este alimento e por isso nesse momento a melhor opção é sempre as papas comercializadas nas superfícies comerciais. Ainda assim, sempre que não existir a opção de confecionar, procure sempre ler a informação nutricional presente nos rótulos. Essa informação ajuda-o a escolher as melhores papas. Procure também escolher sempre alimentos com baixo teor de pesticidas – uma vez que são mais saudáveis para o seu bebé, mas também para o meio ambiente. 

As papas 

Para a confeção destes alimentos, tenha sempre em atenção os alimentos que vai escolher. É importante ter ao seu dispor o cereal escolhido (trigo com baixo teor de pesticidas pode ser uma opção), assim como as frutas a usar.

No caso dos cereais, eles desempenham um papel extremamente importante. Os cereais fornecem essencialmente energia, mas também são ricos noutros nutrientes como vitaminas e minerais. Por outras palavras, eles são a verdadeira estrela nutricional das papas, não tivessem eles um papel muito importante no desenvolvimento saudável da criança. 

A fruta é um dos alimentos mais importantes no início da introdução alimentar. Para os bebés, a fruta normalmente é muito bem aceite acabando mesmo por ser percecionada como um doce cheio de sabor. Mesmo sem saberem, o que está a fazer ao dar-lhes fruta é a transmitir vitaminas e minerais que são tão importantes para a sua saúde.

Conheça agora 2 opções saudáveis para fazer de forma rápida e simples em casa:

Opção 1: Papa de trigo sarraceno com papaia

  • 3 colheres de sopa trigo sarraceno
  • 220 ml de água
  • 1/2 papaia

Coloque a água num tacho e junte o trigo sarraceno previamente demolhado, deixe cozer em lume brando por 10 minutos.

Junte a papaia cortada aos cubinhos pequenos e deixe cozer por mais 5 minutos, mexendo sempre para não colar.

Ajuste a textura com um pouco de água/leite se necessário.

No final, pode triturar tudo no robot de cozinha ou com a varinha mágica.

Opção 2: Papa de trigo sarraceno, pera e cerejas

  • 1/4 chávena trigo sarraceno em grãos
  • 1 pera média com casca
  • 150 gramas cerejas
  • 1 fatia de casca de limão
  • 1 chávena água

Adicionar todos os ingredientes a uma panela em fogo alto.

Quando ferver, reduzir o fogo para médio-baixo e deixar cozer até não haver mais água e o trigo sarraceno estiver bem macio. Adicionar mais água se necessário.

Deixar arrefecer e triturar até obter uma consistência macia.

Guardar em doses individuais em recipientes de vidro no frigorífico por até 4 dias.

As novas tecnologias agrícolas são importantes, uma vez que permitem cultivar em grande escala e com grande rentabilidade.  Mas os riscos do uso de químicos agrícolas para o meio ambiente envolvem drásticas contaminações e afetam a biodiversidade. 

controlo de pragas nas culturas remonta à Roma Antiga, quando eram utilizados a queima de enxofre como fungicida e sais no controle de ervas daninhas – infelizmente essa não é a nossa realidade atual. Os químicos agrícolas são cada vez mais comuns e produzidos em contexto de laboratório. A sua utilização é por consequência cada vez mais comum também. 

Atualmente, cerca de 5 mil milhões de quilos de pesticidas são aplicados em todo o mundo por ano. Assustador, não é?

A agricultura moderna gera crescimento econômico, mas é responsável pela poluição que afeta as pessoas e o meio ambiente, principalmente devido ao uso desenfreado de químicos agrícolas.

É possível destacar exemplos de países como o Brasil que é um dos principais produtores agrícolas do mundo e o maior consumidor do mercado mundial de pesticidas, com mais de 400 fórmulas aprovadas. É importante procurar alternativas que travem o uso abrupto de químicos na agricultura. 

O uso indiscriminado de químicos agrícolas pode levar à contaminação da água e do solo e causar efeitos drásticos em espécies não alvo, afetando a biodiversidade, as redes alimentares e os ecossistemas aquáticos e terrestres.

1. Contaminação de águas

Pesticidas hidrossolúveis podem alcançar águas superficiais como rios e lagos, por meio do escoamento dos produtos químicos a partir de plantas tratadas e do solo contaminado. 

Os químicos agrícolas também penetram no solo atingindo aquíferos, e a contaminação subterrânea é um problema crônico, pois, uma vez que a água profunda está poluída, muitos anos são necessários para que as impurezas se dissipem. A limpeza desses corpos d’água pode ser cara e complexa, muitas vezes até impossível. O que representa para o nosso ambiente efeitos negativos absolutamente nefastos e irreversíveis. 

A poluição hídrica advinda de práticas agrícolas é frequentemente subestimada. Um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) publicado em 2018 traz um alerta global acerca da contaminação da água. Segundo a publicação, a agricultura é o maior responsável pelo desperdício de água em volume, além de ter dado origem a ameaças ambientais, incluindo o aumento da poluição dos ecossistemas aquáticos.

2. Contaminação do solo

Os pesticidas mais presentes na terra são os herbicidas, que ficam retidos em diferentes graus, dependendo das interações entre as propriedades do solo e os químicos agrícolas. A característica mais influente é o conteúdo orgânico, e quanto maior é o teor de matéria orgânica, maior é a absorção das substâncias – infelizmente isto é também cada vez mais comum.  O solo contaminado pode afetar as populações de microrganismos benéficos e reduz a produção de nutrientes no ambiente. 

3. Contaminação por vaporização

Os agrotóxicos em spray podem levados para outras áreas, contaminado o ar, o solo e as plantas longe da área tratada. Muitas fórmulas herbicidas sublimar-se e geram vapores suficientes para causar danos graves a outras plantas, reduzir severamente a qualidade das sementes e aumentar a suscetibilidade a certas doenças. As plantas também podem sofrer consequências indiretas dos danos dos químicos agrícolas aos microrganismos do solo e insetos benéficos.

4. Impacto em organismos

Aplicação de químicos traz riscos para o meio-ambiente. Vários organismos podem sentir os efeitos dos químicos agrícolas, como insetos benéficos ao solo e à polinização (por exempl: abelhas) , peixes e outros seres aquáticos, pássaros e espécies selvagens. 

A água contaminada com pesticidas pode afetar plantas aquáticas, diminuir o oxigênio dissolvido na água e causar danos fisiológicos aos animais. 

Herbicidas, por exemplo, podem ser tóxicos para os peixes, causar deformidades vertebrais, produzir efeitos quase letais, como natação irregular e dificuldade para respirar, reduzindo as chances de sobrevivência.

Mas os problemas não são só para o ambiente… 

Também nós acabamos por ver refletido o efeito do uso exacerbado de pesticidas na nossa saúde, uma vez que acabamos por receber alimentos nutricionalmente mais fracos. 

Saiba por isso que escolher alimentos livres de pesticidas ou com baixo teor dos mesmos, tem grande importância não só para a sua saúde e a dos que o/a rodeiam, mas também para o ambiente que conhecemos.

Se está a pensar ser mãe/pai temos a certeza que já ouviu falar sobre a fase da diversificação alimentar. Esta fase pode ser muito aliciante – porque está a descobrir novas sensações com o bebé. Mas pode também ser bastante desafiante. Normalmente existem muitas teorias, opiniões e até mitos. Mas na verdade, o que será mesmo adequado para a criança? Neste artigo vai descobrir um pouco mais sobre este universo. Uma coisa podemos garantir: todas as crianças são diferentes, e como tal, as suas necessidades também.

Para começar é importante saber que existem diversos princípios a ter em consideração:

  • Nos primeiros seis meses de vida, deve privilegiar, sempre que possível o leite materno. Não se esqueça claro, que existem sempre outras alternativas no mercado a amamentação, ou não, deverá ser sempre uma escolha da mãe juntamente com o profissional de saúde;
  • No momento da introdução alimentar a diversos alimentos, não tenha medo! Deve dar a conhecer ao bebé, sabores, cores e texturas até ao fim do primeiro ano de vida;
  • A introdução do glúten deve ser feita entre os 4 meses e os 12 meses de idade. Ainda assim, este passo deve ser feito com o acompanhamento e aconselhamento de um profissional de saúde;
  • Respeite os sinais de fome do bebé. Na fase inicial de introdução alimentar, as necessidades do bebé, devem ser respeitadas. Por exemplo: se o bebé abanar a cabeça ou afastar a colher pode significar saciedade;
  • A introdução de alimentos mais sólidos, pode ser feita a partir do momento em que for aconselhado por um profissional de saúde. Ainda assim, saiba que este momento normalmente é por volta dos 8 e 10 meses;
  • Entenda os alimentos que o bebé gosta. É normal que nas primeiras vezes o bebé venha a pedir todos os alimentos e os aceite, mas é importante entender se ele gosta ou não.
  • Experimento oferecer um alimento novo todos os dias;
  • Sumos de fruta muitas vezes parece uma boa opção para os pais. Ainda assim, estes não são recomendados antes do primeiro ano de idade.

Agora que já conhece alguns dos princípios, desta fase de diversificação alimentar porque não conhecê-la um pouco melhor? Venha connosco!

Entre os 4 e os 6 meses

Como referido anteriormente, o leite materno ou o conhecido “Leite de fórmula” deve ser, sempre, a prioridade e é a alimentação válida. Graças a este, estão garantidos todos os nutrientes ao bebé, até aos 6 meses de vida.

Depois dos 6 meses, este alimento deixa de ser suficiente para responder a todas as necessidades do bebé. Passa assim, a ser fundamental oferecer ao bebé alimentos que lhe proporcionem fontes de:

  • Ferro;
  • Proteína;
  • Zinco;
  • Energia;
  • Outras vitaminas lipossolúveis;

Ainda assim, lembre-se que é fundamental recomendar-se com o profissional de saúde. Ele, será sempre a pessoa mais indicada para o/a aconselhar no processo de início da diversificação alimentar.

Um aspeto a ter ainda em atenção são as necessidades fisiológicas e neuro desenvolvimento de cada criança. Por exemplo, é importante entender se a criança tem um bom controlo da cabeça e do pescoço.

Vou começar a diversificação alimentar: como posso fazer?

Na fase inicial, lembre-se que o bebé ainda estará a tentar descobrir como comer os novos alimentos. Ele não terá dentes nem nenhuma técnica de mastigação e por esse motivo, os alimentos devem ser oferecidos em forma de puré. A sua consistência pode ir sendo aumentada progressivamente – tendo em conta o desenvolvimento da criança.

Nesta fase inicial, como estamos a falar de alimentos em puré, devem ser dados com uma colher. O biberão passa a ficar apenas para dar ao bebé leite e água.

Existe uma ordem para introduzir os alimentos?

Não existe uma resposta certa para esta pergunta! O melhor mesmo será sempre aconselhar-se com um profissional e saúde.

De acordo com um artigo disponibilizado pelo Hospital Da Luz, existem algumas noções a ter em atenção, que podem ajudá-lo/a nesta faz.

  • As primeiras sopas podem ser de legumes como: Batata, cenoura, abóbora e um fio de azeite no final. Exclua qualquer uso de sal.
  • Os legumes verdes podem ir sendo adicionados progressivamente;
  • A introdução de carnes nas sopa pode ser feita também, umas semanas mais tarde e de forma triturada;
  • A fruta pode começar a ser um complemento fora das refeições principais;
  • Experimente diferentes formas de dar a fruta: ralada, cozida ou assada no caso da manhã. Ou até esmagada em caso de frutas como a banana. O melhor mesmo perceber o que melhor se adequa com o seu bebe;

As papas

Elas são muitas vezes a maior mais-valia dos pais, porque são nutritivas e fáceis de preparar.

Nos primeiros meses tenha em consideração que as papas devem ser simples e sem grandes misturas de alimentos (apenas cereal). Lembre-se ainda que as papas devem ser sem glúten no início e apenas deve começar esta introdução quando aconselhado/a pelo médico de acompanha o bebé.

Lembre-se ainda que será livre de escolher entre as papas lácteas e as papas não lácteas e que a sua preparação é diferente. O ideal aqui será ver o que funciona melhor com o seu bebé. Estas são algumas das noções a ter em atenção. Ainda assim, não se esqueça de pedir sempre a opinião do profissional de saúde que o estive a acompanhar nesta fase. É muito importante que todas as decisões sejam tomadas de forma consciente e informada. Tendo em conta todas as necessidades do bebé!

Os maiores desafios começam sempre com a maternidade. Mais do que aprender todas as alterações que este período traz na vida dos pais, é fundamental aprender a como gerir todas as dúvidas que surgem pelo caminho.

A alimentação infantil pode ser um verdadeiro quebra-cabeças. Não só devido à falta de informação como também devido à enorme quantidade de informações contraditórias que se podem encontrar na internet.

Muitas vezes, em conversas com amigos, familiares ou colegas, a partilha de experiências sobre o que é bom ou não e sobre o quer resulta ou não, pode representar alguns perigos. Porque lembre-se, cada criança é uma criança e por isso a forma como reagem aos alimentos e a todos os fatores externos pode ser diferente.

A pensar nisso desenvolvemos este artigo, onde vamos passar consigo pelos mitos mais comuns da alimentação. Está preparado?

Mito 1 – Todas as crianças na fase de desenvolvimento devem tomar suplementos.

Provavelmente está a pensar que este primeiro não faz muito sentido, mas a verdade é que ainda é muito tido em consideração. Muitas vezes as crianças não comem tanto quanto os pais gostariam e o primeiro pensamento é: Dar suplementos.

Na verdade, é mais importante ter em atenção que a criança tem uma alimentação equilibrada e completa, do que olhar para as quantidades. Se aliada a uma alimentação equilibrada e completa tivermos alimentos com muitos nutrientes, então os suplementos devem ser excluídos.

Ainda assim, relembramos que este é um passo que deve ter sempre o aconselhamento de um profissional de saúde.

Mito 2 –  As crianças não devem brincar com a comida.

Mito, claro! Especialmente se falarmos da fase da introdução alimentar. Deixar com que a sua criança brinque com a comida vai fazer com que ela se familiarize com a mesa. Isto vai ajudar em toda a relação da criança com a comida.

O ideal até, será que na fase de introdução de novos alimentos, deixar que seja a criança a descobri-los, sentir a textura, apertar, cheirar e até mesmo meter na boca.

Mito 3 – A criança deve ser forçada a comer.

Muitas vezes a preocupação com o bem-estar faz com que muitos pais cometam este erro. No entanto não é uma boa opção forçar constantemente a criança a comer tudo o que é colocado no prato.

Quando maior é a pressão feita à criança, pior será a relação dela com a comida e com a hora da refeição. O ideal será ter a maior paciência possível. Criar ambientes divertidos também pode ser uma ótima opção. Por exemplo, pratos coloridos com alimentos de diversas cores e formas. Contar histórias na hora da refeição. O importante mesmo é criar memórias e associações felizes. Isso vai fazer com que a criança se divirta muito mais na hora da refeição, e por fim, coma melhor.

Mito 4 – Sumos de fruta são mais saudáveis do que uma peça de fruta.

Muitos pais acabam por dar fruta às crianças em forma de sumos, porque acham que é igual em termos nutricionais e porque acham que é mais simples para a criança comer. A porém, não é bem assim. Os sumos de fruta tendem a ter um valor energético muito superior, na medida em que são constituídos por várias peças de fruta, e praticamente não contêm fibra, uma vez que esta se perde no processo de elaboração do sumo.

Mito 5 – Devemos desistir de dar determinado alimento se a criança o recusar várias vezes.

Este é um grande mito. Na fase da descoberta alimentar a rejeição dos alimentos é bastante comum. Uma vez que a criança está a ser introduzida a novos sabores, texturas e cheiros. Por esse motivo é perfeitamente normal que a rejeição aconteça.

Nesta fase os pais não devem desistir de tentar dar os alimentos – a imposição do alimento não deve acontecer nem no mesmo dia, nem no dia seguinte. O ideal será que tentar alguns dias mais tarde e ir repetindo o processo sempre que possível. Alguns estudos demonstram que, muitas vezes é necessário tentar cerca de 8 vezes para perceber se a criança gosta ou não do alimento.

Estes são apenas alguns dos muitos mitos que podiam ser referidos. Desta forma tenha em mente que o melhor sempre, antes de tomar uma opinião como verdade absoluta, é tentar perceber o que funciona (ou não) com o seu bebé. Não se esqueça ainda de consultar sempre um profissional de saúde .