O primeiro passo para uma boa alimentação é uma boa escolha dos alimentos. Ao escolher os alimentos corretos para o seu bebé, estará também a garantir um desenvolvimento ideal e uma vida mais saudável. Mas será que sabemos o que ter em consideração na hora de escolher as melhores papas? Será que sabemos quais os indicadores mais importantes?

Como vamos escolher?

A primeira dúvida é sempre: devo fazer papas caseiras ou devo dar papas de compra? As papas caseiras são mais diversificadas para o bebé uma vez que em casa estamos livres para misturar vários ingredientes. Porém, por outro lado, ao adquirir papas de compra terá a certeza de que o seu bebé está a ingerir todos os nutrientes fundamentais. Uma vez que todos os produtos passam por rigorosos controlos de qualidade até chegar aos pontos de venda.

Ainda assim, no momento de escolher a papa, tenha em conta alguns fatores que são relevantes:

  • Açúcar

Um dos fatores mais importantes é a escolha de papas sem açucares adicionados.

Sempre que isto não for possível, recomenda-se que seja tido em atenção as denominações de açúcar que se encontram na lista de ingredientes. Isto irá ajudar a que faça escolhas equilibradas. Caso não saiba os diferentes termos passados a enumerar: sacarose, a glucose ou glicose, dextrose, frutose, maltose, lactose, açúcar invertido, melaço, mel, açúcar mascavado, açúcar de cana e xaropes de açúcar, de milho, de arroz e de agave. Sendo que os três primeiros termos da lista são os mais comuns.

Hoje em dia, já existe uma escala de cores que ajuda na leitura dos rótulos: estas cores vão do melhor para o pior, sendo as corres respetivamente, verde, amarelo, laranja e vermelho. Por exemplo, se no parâmetro dos açucares encontrar a cor verde então é um produto recomendável, se encontrar a cor vermelha, o melhor será procurar uma outra opção. 

  • Sal

Quando falamos de bebés e crianças, o ideal será evitar a ingestão de sal. Por esse motivo procure sempre escolher produtos que não tenham sal na sua composição. Sempre que isto não for possível, recomenda-se sempre que a escolha de papas com sal não ultrapasse os 0,3 gramas por cada 100 gramas – tal como sugerido pela OMS.

No entanto saiba que a designação do sal, nem sempre vem exibido de forma tão evidente, fazendo com que muitas vezes acabe por passa despercebido aos olhos dos menos atentos. Ou claro, menos entendidos na temática.

Assim sendo, o sal pode ter outras designações como glutamato monossódico (E621), fosfato de sódio e outras acabadas em “sódio”.

  • Nutrientes

Este deve ser um dos pontos mais importantes a ter em atenção. Não fossem os nutrientes e vitaminas essenciais para um desenvolvimento nutricional adequado. No momento da diversificação alimentar, tenha em consideração a introdução gradual dos alimentos e papas. O ideal será começar por uma papa a base de cereais e sem grandes aromas. Quando mais neutro for o sabor, melhor será a aceitação do bebé ao alimento. Gradualmente vai diversificando as papas e apostando em diferentes ingredientes, sabores e texturas.

Ainda neste momento de diversificação alimentar, tenha em consideração que pode variar os alimentos, tas como frutas e vegerais. Quanto mais rica for a alimentação, mais nutrientes estará a passar par o bebé. O profissional de saúde saberá sempre como aconselhar da melhor forma, garantindo que todas as necessidades alimentares são satisfeitas.

Nesta fase de muitas descobertas, não entre em pânico, é perfeitamente normal a existência de inseguranças. Ainda assim, no momento da escolha privilegie as papas com baixo teor e pesticidas, como as que temos vindo a estudar. Desta forma, saiba que estará a dar ao seu bebé apenas o melhor. E que o valor nutricional e o sabor não se perderam no processo de cultivo e produção, uma vez que o produto final irá chegar até si, respeitando todas as normas da OMS e também estará a ajudar o planeta com a redução de químicos.

Falar de alimentos biológicos não é apenas um tema associado à alimentação dos adultos. Cada vez mais cresce o interesse em temas relacionados com uma alimentação saudável, estilos de vida saudável e a proteção ambiental.

Cada vez mais as papas e os alimentos biológicos têm vindo a ganhar o seu destaque e interesse junto das mães e pais. Que cada vez mais procuram as melhores alternativas.

Ainda assim, com novos temas surgem também novas questões e será isso que vamos tentar esclarecer com este artigo. Será que os alimentos biológicos são melhores? Descubra tudo agora!

Enquadramento

Antes de falarmos de alimentos biológicos é importante entender o que são. Um alimento biológico é um produto que resulta de uma prática agrícola consciente. Ou seja, não são utilizados pesticidas, antibióticos ou qualquer outro organismo geneticamente modificado.

Os benefícios

Muito de fala dos benefícios dos alimentos biológicos, mas será que sabemos verdadeiramente os seus benefícios? Os benefícios dos alimentos biológicos são muitos, começando pelas questões nutricionais até passarmos pelas questões organoléticas (falamos de sabor e aroma). Está comprovado que estes alimentos possuem um sabor mais forte, natural e também mais cheiro – muito comum quando o assunto são as frutas.

Um bom exemplo a ser usado, são as frutas e os legumes que quando livres de qualquer manipulação química, apresentam valores nutricionais mais ricos e também são mais interessantes para a nossa saúde.

O mesmo funciona nas papas de cereais, quando mais refinados são os cereais e tiverem na sua composição menos manipulação química mais contribuem para um desenvolvimento e um estilo de vida saudável. Para que tenha uma ideia, quanto menos estiverem expostos os alimentos a metais pesados, mais seguros são para os bebés.

Quando falamos de metais pesados, estamos a referir-nos a metais como mercúrio e chumbo.

Optar por alimentos biológicos pode também se uma melhor opção na altura da diversificação alimentar. Não fossem estes alimentos mais ricos em nutrientes, sabor e aroma. Isto irá permitir que os bebés fiquem a conhecer o “real” sabor dos alimentos e tirem mais prazer desta fase de descobertas.

Devo então avançar para uma alimentação 100% biológica?

Quanto a este ponto a resposta será sempre vaga porque irá depender de diversos fatores, tais como:

  • Orçamento familiar;
  • Categoria de produto alimentar;
  • Disponibilidade para aquisição destes produtos.

Como sabe, estes alimentos, acabam por ser mais caros e por isso nem sempre estão ao alcance de todos. Por esse motivo, é importante que entenda se este é um estilo de vida que queira adotar, ainda que com a limitação de valor. Ainda assim, lembre-se que este é um estilo e vida que pode ser combinado e não 100% fechado.

Outro ponto para o qual alertamos é a categoria de produtos. Por exemplo, no caso do leite ainda existem algumas reservas. Embora existam regulamentos que controlam estes alimentos, ainda não existe uma supervisão apertada. Algumas informações apontam para uma maior probabilidade de contaminação microbiológica. Por esse motivo no que respeita ao leite para lactentes biológico, não são ainda hoje recomendados pelos profissionais de saúde. A ideia é que procure privilegiar sempre os leites mais convencionais uma vez que vão representar sempre maior segurança para o eu bebe.

NOTA: A alimentação é um mundo de opções a explorar, por isso, tenha sempre em conta a opinião de um profissional de saúde antes de decidir qual o regime alimentar a introduzir ao seu bebé. Nem sempre, os regimes alimentares que pensamos, são os mais adequados para os bebés.

Não se esqueça ainda, que o bom da alimentação é a possibilidade de variar por isso não se restrinja quando o assunto é experimentar novos produtos ou sensações. O seu bebé vai agradecer.

Até lá, procure sempre privilegiar alimentos com baixo teor de pesticidas a saúde dos seus filhos vai agradecer e o ambiente também. 

Temos a certeza que já se questionou muitas vezes sobre os alimentos que consome. A verdade é que não saber a sua origem pode ser por vezes um pouco preocupante ainda para mais quando sabemos que todos os dias é usada de forma abrupta excessivas quantidades de pesticida nas culturas de todo o mundo.

Todos os dias ouvimos e lemos noticias que nos fazem saber que o nosso consumo de recursos naturais e os níveis de poluição estão em níveis muito elevados. Sendo o impacto disso tão grande que será muito difícil de reverter a situação. 

Ainda assim, existem pequenos passos que podemos tomar todos os dias, que a longo prazo vão ter grande impacto no nosso meio ambiente e na nossa sociedade em geral. Torna-se cada vez mais fundamental consumir menos e de forma desenfreada, é necessário começar a ter uma alimentação mais sustentável e saudável, é urgente produzir menos resíduos e apostar na reciclagem e por último é muito importante apoiar economias circulares. 

Todos os dias, tempestades e fenómenos naturais pelo mundo relembram-nos da importância de repensarmos o nosso estilo de vida. É mais do que nunca importante perceber que as nossas ações de hoje vão ter um impacto enorme nas futuras gerações.

Os primeiros passos podem começar na agricultura, quer seja ela uma horta mais familiar, ou plantações em grande escala para fim industrial. Apostar em soluções agrícola mais amigas do ambiente e sustentáveis é agora mais do que nunca essencial. Nos dias de hoje, não falamos só do meio ambiente, falamos também da nossa saúde em quando seres de uma sociedade que quer ser próspera. Optar por alimentos livres de pesticidas é apenas o primeiro passo a ter em mente quer sejamos nós produtores ou consumidores.

Existem inúmeros benefícios de privilegiar alimentos com baixo teor pesticida, e sempre que possível livre de pesticidas. Conheça todos esses benefícios connosco, ao longo deste artigo:

  • A ausência das toxinas: A ausência de pesticidas fará com que o alimento cresça de uma forma real chegando até si com o seu aspeto e tamanho mais natural;
  • Uma mão cheia de nutrientes: Muito se tem estudado sobre este tema, e por isso diversos são os estudos que confirmam que alimentos orgânicos possuem maior concentração de nutrientes. Dos quais destacamos por exemplo as vitaminas e os minerais e antioxidantes.
  • Economicamente mais viáveis: Sim isto até pode parecer estranho, uma vez que estamos habituados a pagar um preço mais elevado por produtos biológicos ou orgânicos. Ainda assim o preço desses produtos tem vindo a baixar ao logo dos anos. Porém, produtos mais naturais tendem a ser mais benéficos para a sua saúde, o que irá representar, quando associado a um estilo de vida saudável, efeitos positivos e prevenção de doenças.
  • Redução da poluição ambiental: Uma das consequências de uma agricultura convencional é a poluição ambiental devido ao uso de produtos químicos. O que acaba por ter impactos bastante negativos no solo.
  • Promove a biodiversidade: Quando pensamos em tudo o que nos rodeia temos de olhar o mundo como um todo. A conservação do solo e a ausência de produtos tóxicos acabam por ter impacto não só em nós seres racionais, mas também em animais tais como os pássaros e insetos. Que por sua vez também possuem um papel bastante importante a preservação ambiental.

No fundo estas são apenas algumas das vantagens de consumir produtos com baixo teor de pesticidas. Quando falamos no trigo nada é diferente, uma vez que grandes cearas acabam por ficar expostas a diversos químicos. Quando falamos de trigo, queremos que tenha em atenção que este é o cereal mais consumido mundialmente, e que a sua ingestão começa quando ainda somos crianças. É por isso que é importante começar a pensar desde cedo na importância de dar aos nossos filhos, netos e futuras gerações alimentos que possuam baixo teor pesticida. Desta forma, estamos a contribuir para um futuro melhor e também para um crescimento saudável dos mais pequenos.

Trabalhar para oferecer apenas o melhor, é a nossa prioridade. Assim como desenvolver estudos e técnicas que visem a procurar alternativas para que este tipo de produtos chegue a si e aos bebés numa escala cada vez maior.

Por isso, no momento de escolher um cereal, lembre-se de privilegiar sempre aqueles que possuem baixo teor pesticida. E acredite: o primeiro agradecimento será o da saúde dos pais pequenos  e o segundo será nosso.

Desde o dia do nascimento de um bebé todos os pais embarcam numa fase de imensas dúvidas e descobertas. Porque na verdade, a procura pelo melhor (e só o melhor), torna-se uma realidade.

Depois da fase do leite materno, por volta dos cinco ou seis meses de idade, o começa a fase da diversificação alimentar. É aqui que são introduzidas as primeiras papas.

É nesta fase que a papa começa a substituir uma mamada, porém caso os pais ainda assim o tendam e sempre com aconselhamento pediátrico, pode começar a surgir como complemento. É nesta fase que o bebé é apresentado a gostos e texturas novos o que pode representar uma dificuldade nos primeiros tempos. Não se assuste se o bebé começar por recusar este novo alimento.

Quando posso saber se o meu bebé está preparado para começar a comer as primeiras papas?

Esta é uma dúvida que se impõe para muitos pais. Até porque os bebés são todos diferentes e cada caso é um caso. O importante sempre é que tenha aconselhamento do pediatra. Ele sem dúvida conhecerá o seu filho e terá a experiência suficiente para lhe dizer quando chegou ou não este momento.

Ainda assim existem diversos indicadores de mostram que essa fase pode estar prestes a chegar:

  • O bebé já se consegue sentar na cadeira com um bom controlo da cabeça;
  • O bebé abre a boca quando lhe dão algum alimento à colher;
  • Já consegue empurrar a comida com a língua. Parece estranho, mas é uma boa dica. Os bebés mais pequenos não conseguem fazer este movimento acabando por expulsar o alimento para fora da boca;
  • Mostra interesse na alimentação dos membros da família;

Qual é o segredo para tirar o máximo partido desta fase de experiências?

  • Ter paciência

É quase certo que as primeiras colheres de papa vão ser recusadas pelo bebé. Mas é perfeitamente normal, até porque o bebé passa a ser confrontado com novos sabores. Com o tempo vai sendo possível entender aquilo que o bebé gosta mais ou menos. Pode ser uma boa ideia começar por sumos de frutas – isto fará com que o bebé se acostume a novos sabores.

  • Alterne entre o leite e as papas

Se esta fase for muito complicada, pode ser uma boa alternativa alternar entre o leite e as papas. Sempre que o bebé comece a ficar muito irritado e frustrado, pode ser uma boa alternativa apostar no leite. Este é um processo gradual, por isso não se preocupe!

  • Elimine a fruta da equação

O sal e a fruta são grandes inimigos. Não são bons para a saúde do seu bebé e isso faz com que não sejam uma boa aposta nesta fase. Ao introduzir a fruta, já vai estar a dar ao seu bebé frutose, o que por si já é um açúcar natural.

  • Adicione água a todas as refeições

A frutose faz com que a sede do bebé aumente. Por isso tenha sempre água por perto, para além de ser importante para a hidratação do seu bebé irá ajudar durante a hora da refeição.

  • Vá introduzindo sabores de forma gradual

No caso dos legumes, ao introduzir faça-o com um legume de cada vez. Isso irá permitir que descubra o que gosta mais ou menos o bebé. Depois da criança já ter experimentados vários tipos, vá misturando gradualmente: o ideal é que misture até três legumes.

  • Esteja atento às alterações do organismo do seu bebé

Sim, elas podem acontecer! É completamente normal porque o corpo do bebé irá estar a adaptar-se a um novo alimento. Por isso experimente dar papas dois dias seguidos e veja se ocorrem alguns sintomas anormais. Em alguns casos pode verificar-se diarreia, prisão de ventre ou borbulhas. O importante é que recorra sempre a algum tipo de aconselhamento médico. Uma vez que é nesta fase da diversificação alimentar que acabam por se descobrir muitas das intolerâncias.

  • As quantidades devem ser moderadas

Quando se começam a introduzir as primeiras frutas, o ideal é que a quantidade não seja exagerada. Metade de uma peça de fruta será o suficiente. Com o tempo, e tendo em conta as necessidades do seu bebé irá poder aumentar progressivamente,

  • Tenha cuidado com a consistência

Se quer facilitar nesta fase inicial da introdução alimentar experimente não deixar as papas extremamente sólidas. Isto fará com que o bebé se vá habituando. Com o passar do tempo pode ir deixando os alimentos cada vez mais sólidos.

  • Escolha com atenção as primeiras farinhas

Para começar as primeiras farinhas devem ser usadas de forma isolada, ou seja, uma de cada vez. É aconselhável que o seu sabor seja neutro, destacando-se: trigo, aveia, arroz e cevada. Porém para que entenda se o seu bebé não tem nenhum tipo de intolerância, deve testar cada farinha durante três dias seguidos.

No caso de o trigo ser uma opção sua, é importante que faça uma escolha pensada e responsável. Uma vez que existe à sua disponibilidade no mercado algumas opções de trigo baixo em teor pesticida. Isto fará com que os alimentos sejam uma melhor opção para o seu bebé, apoiando-o nesta fase da sua vida e contribuindo para um crescimento saudável.

É a pensar nisso que temos uma equipa empenhada em estudar as melhores alternativas para desenvolver uma cultura de trigo baixa em teor pesticida. Isto fará com que o alimento que chega até sua casa, seja mais saudável. E que o impacto ambiental seja menos nocivo.

O importante que queremos que saiba é que estarmos consigo nesta fase, e trabalhamos para o ajudar a ter melhores opções. Porque na verdade o presente de hoje, será o melhor futuro de amanhã.

Cada vez mais é comum ouvirmos falar sobre a importância de evitar consumir alimentos livres de pesticidas.  Porém, nem sempre sabemos qual o verdadeiro impacto que consumir estes alimentos pode ter na nossa vida.

Aparentemente os alimentos orgânicos e não orgânicos possuem o mesmo aspeto. Ainda assim, as diferenças são mais do que podemos imaginar. Para começar, alimentos orgânicos começam por ter um modo de cultura absolutamente diferente uma vez que todos os processos são naturais. Plantar, cultivar e extrair os alimentos são todos passos feitos a pensar em formas de não agredir os o ambiente, ao mesmo tempo que se tenta ter os alimentos o mais saborosos e ricos nutricionalmente possível. Nestes casos, o uso de químicos e pesticidas acaba por não ser admitido.

Contudo, no momento de decidir que alimentos comprar muitas vezes nos deparamos com preços bastante mais elevados associados a produtos orgânicos, o que nos faz meter em causa sobre se devemos ou não escolhe-lo. Será que as vantagens de consumir produtos livres de pesticidas são assim tão compensatórias? Nós explicamos tudo.

  • Alimentos aliados da sua saúde

Este é o primeiro motivo que o/a vai fazer não voltar a pensar duas vezes no momento de escolher um produto com baixo teor pesticida. Manter-se longe de alimentos com aditivos químicos irá ter impacto na sua saúde, uma vez que o uso de pesticidas, hormonas de crescimento e antibióticos estão associados a algumas questões de saúde, tais como: reações alérgicas, distúrbios hormonais e problemas respiratórios. Porém a lista não fica por aqui.

Em 2017, um estudo do INSA, publicado em 2017, analisou 83 amostras e encontrou micotoxinas em 96% dos cereais de pequeno-almoço, 50% das farinhas infantis, 50% das bolachas, 40% das fórmulas infantis e 19% dos leites UHT. 

Porém, mesmo que os produtos que consuma tenham tido esses químicos aplicados faz muito tempo, saiba que podem na mesma ter um impacto negativo na sua vida, uma vez que este tipo de aditivos podem permanecer durante muito tempo nos alimento.

  • Alimentos mais nutritivos

Este é um dos tópicos que gera imensa discórdia uma vez que a opinião não é consensual entre os estudiosos da área. A verdade é que os solos mais ricos e fertilizados com adubos naturais, produzem alimentos que possuem na sua composição maiores concentrações de nutrientes e antioxidantes.

  • Alimentos com sabor mais intenso

Não, os alimentos orgânicos não são, como a maioria das pessoas pensam, menos saborosos ou apetitivos. Pelo contrário! Um alimento com baixo teor de pesticidas tem mais sabor do que qualquer outro alimento produzido em larga escala. Isto acontece porque quando produzidos alimentos em larga escala, faz com que sejam aplicados aditivos específicos para que o produto amadureça rapidamente, por exemplo, de forma a que seja colhido todo da mesma forma. Alimento orgânicos crescem ao seu tempo, de forma muito mais lenta e possuem também tamanhos mais reduzidos, quando comprados com alimentos que sofreram intervenções químicas.

  • Alimentos a pensar nas gerações futuras

Estes alimentos são verdadeiros aliados das gerações futuras, uma vez que não deixam no solo, no ar nem na água partículas perigosas – resíduos químicos. Estes acabam por deixar no ambiente um impacto negativo durante décadas.

Já alimentos que são cultivados com baixo teor de pesticidas, acabam por desenvolver uma espécie de compromisso com os recursos naturais. Acabando por respeitar e preservar o meio ambiente. Porque o nosso presente hoje é o futuro deles de amanhã.

  • Alimentos que priorizam a biodiversidade

Não podemos mesmo falar de alimentos com baixo teor de pesticida sem falar de biodiversidade. Cultivar tendo em conta o meio que nos envolve, faz com que consigamos produzir respeitando ao mesmo tempo todos os elementos que constituem a nossa fauna e flora.

Desta forma, torna-se fundamental a aposta em produtos com baixo teor pesticida, dessa forma estamos a ajudar não só a nossa saúde, mas também a saúde dos nossos filhos. O nosso ambiente também acaba por agradecer uma vez que desta forma estaremos a respeitar todos os elementos que nele habitam.

É a pensar no nosso futuro e no seu desenvolvimento sustentável, que este grupo operacional estuda para levar até si, e aos seus filhos, apenas o melhor trigo com baixo teor pesticida. Com estes produtos, é possível obter papas de excelência, que vão fazer crescer os seus bebés mais fortes.

A alimentação dos bebés é sempre uma imensa dor de cabeça. Sejam ou não pais de primeira viagem, as dúvidas vão sempre existir. Mas a verdade é que nem sempre se torna simples saber o que escolher para dar a melhor nutrição aos seus filhos. Os debates são sempre em torno do mesmo: o que é mais ou menos saudável e o que pode ou não comer. A juntar a isto, junta-se ainda a sabedoria popular, que tantas vezes levanta dúvidas e questões.

É neste momento, que quando se trata a temas relacionados com a alimentação dos bebés que se torna essencial o aconselhamento médico, como forma de diminuir a “desinformação”.

Neste artigo, fazemos uma viagem pelas considerações mais populares quando o assunto é a alimentação dos bebés. Se é pai ou mãe, temos a certeza que já ouviu algumas destas frases.

  1. Devo forçar o meu filho a comer todos os alimentos que lhe são servidos.

Mito. Muitas vezes tendemos a pensar que nossas necessidades alimentares são as mesmas dos nossos filhos. Isso acaba muitas vezes por fazer com que seja servido ao nosso filho mais alimentos do que aqueles que eles efetivamente necessitam.

O importante mesmo é privilegiar uma alimentação variada e nutritiva que seja capaz de dar resposta a todas as necessidades e carência da criança.

  • Devido ao perigo de engasgamento o bebé só pode comer alimentos mais sólidos depois de ter toda a dentição

A resposta não é super linear. É importante que durante todo o processo de diversificação alimentar sejam introduzidos alimentos pouco homogéneos. Introduzindo alimentos mais duros e menos duros é recomendado.

Nos primeiros passos desde processo de diversificação, pode ser interessante introduzir alimentos como: Pedaços de pão, hortícolas ou frutas. Estas acabam por ser opções ótimas uma vez que são de fácil mastigação e criança irá conseguir utilizar as gengivas.

Por isso, não é recomendável que o processo de alimentação através de papas seja prolongado no tempo. Isso fará com que a criança não desenvolva o processo de mastigação. Isso fará com que recuse comidas normais, como por exemplo sopa sem que seja passada.

Porém, tenha atenção! É importante que a criança não fique sozinha neste processo de introdução alimentar.

  • Se o meu filho não comer bem as papas posso adicionar açúcar ou mel.

Mito! É importante que entenda que o açúcar e o mel não são boas opções no momento de escolher os alimentos que dar ao seu bebé. Estes dois adoçantes podem ser prejudiciais no primeiro ano de vida do seu filho.

Em contrapartida, os cereais e a fruta já possuem o açúcar suficiente, adicionar mais só fará com que o paladar do seu filho seja educado de forma errada.

  • Papas lácteas: Se fizer estas papas e ainda adicionar leite, estou a dar ao meu filho ainda mais nutrientes.

Mito! Não deve mesmo adicionar leite às papas lácteas. Apesar deste ser um erro bastante comum, a verdade é que estas papas devem ser sempre preparadas com água. Adicionar leite a este preparado só fará com que seja uma sobrecarga para a cliente, que poderá contribuir para o excesso de peso.

  • Dar papas com glúten pode ser prejudicial para a saúde do meu bebé.

Caso o seu filho não possua uma intolerância alimentar ao glúten ou não possua uma doença celíaca, o glúten pode ser considerado na alimentação do seu bebé. Cereais como o trigo por exemplo, podem ser introduzidos na alimentação dos bebés através de papas por volta dos seis meses. Este trata-se de um alimento muito proteico: que fará com que o bebé tenha energia de longa duração.

Assim sendo, a pensar na segurança das futuras gerações, existe um grupo de investigadores que de dedica ao estudo e seleção de variedades de trigo mole que possuam maior resistência ou tolerância às principais pragas. O grande objetivo deste grupo é valorizar estas produções de trigo, de forma a fazer chegar ao seu filho os produtos de melhor qualidade e mais amigos do ambiente.

Por isso, atualmente já existem no mercado opções de papas à base de farinha produzida com Baixo Teor de Pesticidas.

Neste artigo, foram apenas enumerados alguns mitos em torno deste mundo enorme que é a alimentação dos bebés. Ainda assim, nunca se esqueça de se informar com o pediatra do seu bebé ou qualquer outro especialista de saúde da sua confiança.

Da nossa parte, tudo o que lhe podemos prometer é o empenho e a dedicação de continuar a estudar as melhores alternativas que permitam oferecer aos seus filhos e netos uma nova experiência no momento de introdução das papas.

Contribuir para a saúde dos nossos filhos é também contribuir para o desenvolvimento do nosso futuro.

Todos nós já lemos sobre os inúmeros benefícios do consumo de cereais integrais na vida adulta. Mas será que eles são assim tão benéficos para os seus filhos?

As questões começam na fase da diversificação alimentar, o que é perfeitamente normal. Neste momento os pais são confrontados com uma enorme diversidade de alimentos e promessas das marcas sobre as maravilhas que os produtos podem fazer para as crianças. A verdade é que nada melhor mesmo do que se informar com o seu médico ou profissional de saúde que conhece a criança.

Porém, enquanto não o faz, deixamos-lhe aqui uma pequena explicação que o/a podem ajudar a esclarecer as primeiras questões. 

Cereais integrais: quem são eles

O cereal é composto por: Farelo (camada exterior rica em fibra), endosperma (interior do cereal que inclui proteínas e hidratos de carbono que fornecem energia) e gérmen (encontrado também no interior do cereal e composto por ingredientes). Na verdade o cereal integral nada mais é do que o cereal completo sem que nenhuma das três partes tenha sido retirada. Mas com tantos cereiais, quais são os cereais que são efetivamente integrais? A lista pode ser mais vasta do que imagina, sendo ela composta por: trigo bulgur, trigo quebrado, trigo duro, trigo sarraceno, espelta, cevada integral, cevada descascada, cevada refinada, milho integral, aveia integral, aveia triturada, papas de aveia, farinha de aveia, flocos de aveia, arroz integral e arroz selvagem.

Cereais integrais: comer ou não comer, eis a questão

Sim os bebés podem comer cereais integrais, porém, como em todos os alimentos introduzidos ao bebé, os cereais integrais devem ser dados com conta, peso e medida. Isto porque os cereais integrais têm na sua composição ato teor de fibra, o que pode tornar a digestão um pouco mais complicada. Também as fibras podem subcarregar um pouco o sistema gastrointestinal dos bebés – uma vez que este ainda se encontra em desenvolvimento.

Podem consumidor todo o tipo de cereais integrais?

Sim, caso a introdução do glúten já tenha sido feita e não tenha ocorrido qualquer tipo de problemas ou reação na criança.

As primeiras papas por sua vez devem ser realizadas em casa, uma vez que são papas mais naturais e baixas em processamentos (quando comparado com algumas alternativas que encontramos em superfícies comerciais). Caso queira experimentar dar aí seu bebé cereais integrais, experimente fazê-lo misturado com os cereais não integrais. Esta é uma boa dica uma vez que irá estar a dar ao bebé todos os nutrientes necessários, ao mesmo tempo que estará a auxiliá-lo para que tenha uma digestão mais simples.

Os cereais integrais e a absorção de cálcio 

Existe alguns estudos que dizem que os cereais integrais podem ter impacto na absorção de cálcio do bebé. Porém o seu impacto é semelhante ao consumo de leguminosas uma vez que estas também possuem fitatos (composto que pode interferir na absorção de cálcio). Porém não veja isto como uma limitação, até porque na alimentação tudo é à base do equilíbrio. 

Agora que já sabe um pouco mais sobre os cereais integrais, e o impacto que podem ter na dieta das crianças, saiba que o melhor sempre será aconselhar-se com um profissional de saúde, uma vez que será ele a melhor pessoa para o/a informar dos benefícios e malefícios de dar ao seu bebé determinados alimentos. Porque não se esqueça, cada criança é única, e como tal todas as necessidades são únicas também.

A verdade é que seja qual for o alimento que decida dar ao seu filho saiba que trabalhamos todos os dias para levar até ele, trigo com baixo teor de pesticidas que vise garantir que todas as potencialidades do produto estão asseguradas. Assim como a saúde do seu filho – não fossem as papas com trigo na sua base, as mais consumidas no mundo pelas crianças.

No fundo o nosso maior desafio é garantir que todos os alimentos tenham um alto teor nutricional, mantendo o sabor agradável e os ingredientes ativos. Contamos consigo para continuar a seguir todos os estudos que temos vindo a realizar?

O ferro é um mineral de extrema importância para o nosso organismo, sejamos nós bebés, jovens, adultos ou idosos. No entanto, quando falamos da alimentação dos bebés, existe uma preocupação acrescida em dar-lhe apenas os melhores alimentos que contribuam para um crescimento saudável. Alimentos ricos em ferro, são por isso mesmo, uma ótima opção, uma vez que este mineral participar em diversos processos no organismo.

O ferro é um dos principais componentes da hemoglobina. Esta por sua vez responsável pela coloração vermelha que vemos no sangue e é graças a ela que é feito o transporte do oxigénio para os órgãos e tecidos do nosso corpo. Contudo, nem sempre os níveis de ferro do sangue podem estar dentro dos parâmetros e isso pode dever-se a diversos fatores sejam eles hereditários, genéticos ou até mesmo relacionados com carências do nosso organismo – que podem ser colmatadas ou não com uma alimentação saudável.

Os baixos níveis de ferro no corpo são conhecidos através de exames de sangue, onde é possível ver os níveis de hemoglobina – caso estejam baixos isso significa que estamos com défice de ferro, a conhecida anemia.

Porém, ao contrário do que muitas pessoas pensam, isto não é só um problema a que jovens, adultos e idosos podem estar sujeitos. Também é possível uma criança desenvolver anemia infantil. Porém, é importante seguir as no pediatra e realizar todas as analises sugeridas pelo profissional de saúde, uma vez que esta é uma patologia que se manifesta através de sintomas como: fadiga, palidez, tonturas, excesso de sono, extremidades do corpo geladas (mãos e pés) e coração acelerado.

Que consequências pode ter a carência de ferro?

A carência de ferro nos bebés e crianças, pode levar a alguns problemas no crescimento, assim como a desenvolver distúrbios relacionados com a aprendizagem a perda de apetite. Isto fará com que a criança fique com o seu sistema imunitário enfraquecido. E como consequência fica mais propensa a contrair infeções. Por isso é que é de extrema importância dar ao seu bebé alimentos ricos em ferro e em quantidades adequadas.

Quando é possível começar a introduzir alimentos ricos em ferro na alimentação do bebe?

Este momento acontece na fase da diversificação alimentar, quando o seu bebé começa a consumir alimentos que não sejam somente o leite materno. Esta momento varia de bebé para bebé, e deverá sempre ser com aconselhamento de um profissional de saúde que acompanhe o seu bebé. Ainda assim podemos adiantar que as reservas naturais do organismo de um bebé começam a esgotar-se a partir dos 6 meses de vida. 

Esta fase de diversificação alimentar acontece quando o leite materno deixa de ser suficiente para as necessidades físicas do seu bebé, começando a ser necessário introduzir novos alimentos na sua dieta. É nesta fase que se torna essencial começar a introduzir alimentos ricos em ferro, de forma a dar ao bebé nutrientes suficientes.

Contudo, a procura por alimentos ricos em ferro não é nem deve ser visto como uma dor de cabeça para os pais. Uma vez que este mineral está presente em diversos alimentos que consumimos no nosso dia a dia.

Para o ajudarmos apresentamos uma lista de alimentos que o vão ajudar nesta pesquisa:

  • Frutas: É verdade, algumas frutas são ricas em ferro. Especialista aconselham essencialmente frutas como a laranja, banana, maçã e o pêssego. E não se preocupe, por norma estas são algumas das frutas que os bebés costumam de gostar na fase das papas, uma vez que são doces e acabam por dar ao bebé uma boa experiência na fase da diversificação alimentar.
  • Batata doce: Sim a batata doce também tem na sua constituição ferro. Para que tenha uma ideia, existem 1.40mg de ferro por cada 100g de batata-doce. Este alimento pode ser utilizado para fazer papas numa fase inicial. E mais em diante pode ser usado como base para uma sopa.
  • Gema do ovo: Esta também é uma ótima opção, uma vez que cada gema de ovo contém 1mg de ferro.
  • Beterraba: provavelmente esta não é uma novidade para si, devido à beterraba ser muito conhecida pelo ferro que possui na sua constituição. A beterraba crua contém 2,5mg de ferro. Porém, aquilo que muita gente não sabe é que a grande maioria do ferro se encontra no talo.
  • Cereais: daqui destaca-se o trigo que possui cerca de 5mg de ferro por cada 100g. Este é provavelmente o alimento mais simples de introduzir na fase da diversificação alimentar e até mesmo de manter até ao bebé estar mais crescido. Uma vez que é possível encontrá-lo em papas. Porém, sugerimos ainda que no momento que escolher a papa para o seu bebé, tenha em atenção outros aspetos como o baixo teor de pesticidas. Uma vez que é importante dar-lhe alimentos que sejam desenvolvidos, desde o momento da plantação, a pensar no seu bebé. Desta forma, queremos que saiba que já existem no mercado opções papas de trigo com baixo teor pesticida, pensadas especialmente na saúde do seu bebé, e na sustentabilidade ambiental.

Porém, mais do que consumir estes alimentos, existem diversas dicas que ajudam a potencializar a absorção de ferro no organismo. Uma boa dica pode ser adicionar uma colher de sopa de sumo de laranjas a um creme de legumes, ou a qualquer outra sopa de quê ao seu bebé. Isto irá permitir a absorção de ferro que está presente nos vegetais.

Atenção!

Estes são apenas alguns dos muitos alimentos que são ricos em ferro e que podem ser introduzidos na dieta alimentar do seu bebé. Ainda assim, é importante relembrar que a nossa alimentação é apenas uma parte daquilo que precisamos de fazer para nos mantermos saudáveis, assim como a alimentação dos nossos bebés. Por isso, não estão dispensadas as consultas regulares assim como a realização de todos os exames periódicos.

Não existe ninguém melhor para aconselha-lo/a do que um especialista de saúde. Uma vez que ele entenderá as suas carências e saberá auxiliar e aconselhar no melhor sentido.

Agora já sabe, privilegie sempre alimentos ricos em ferro para a alimentação do seu bebé ou criança. As papas e sopas são sempre uma ótima opção uma vez que pode incluir nessa refeição diversos alimentos que sejam benéficos para saúde. Ainda assim, não se esqueça de optar sempre por alimentos com baixo teor pesticida, uma vez que irá estar a contribuir para um ambiente mais saudável e uma saúde ainda mais forte. 

A alimentação do bebé começa com a sua introdução ao leite materno, alimentação esta que se mantém de forma exclusiva até a um período que varia entre os 4 e os 6 meses. Após esse período é o momento em que se começa a introdução de alimentos sólidos e semissólidos.

A verdade é que na teoria tudo parece muito simples, mas na prática este pode ser um período de bastante stresse e preocupação para os pais. Assim sendo, quando devemos começar esta diversificação alimentar? 

Muitos especialistas dizem que esta nova fase inicia-se por volta dos 4 meses de idade, mas cada bebé é único e o momento ideal pode variar. Por isso não fique preocupado caso o seu bebé esteja a demorar um pouco mais. O importante é que sejam respeitados todos os momentos de crescimento do bebé e que seja sempre acompanhado por um especialista. Sendo que será também ele quem o irá ajuda a perceber quando está na hora de introduzir os novos alimentos. 

A ordem pela qual são introduzidos os novos alimentos não é rígida, porque como já referimos cada bebé é único, assim como as suas necessidades. Dessa forma todos acabam por ter necessidades especificas que devem ter respostas diferentes. 

Porém, de um modo geral existem orientações que podem ser seguidas no momento em que se dá a diversificação alimentar. 

O início 

O aconselhável é que comece por substituir uma das refeições diárias de leite por papas sem glúten. As sugestões das papas sem glúten devem-se ao facto do bebé ainda ser muito pequeno e não se saber a sua reação a esta proteína. 

As papas por sua vez podem ser:

– Papas não lácteas: São papas que não têm na sua constituição leite, mas que devem ser preparadas com o leite que o bebé já toma habitualmente;

– Papas lácteas: São papas que têm leite na sua constituição e que por isso devem ser preparadas com água. Por norma estas são as papas preferidas dos bebés que são alimentados por leite materno. 

Saiba ainda que neste momento de diversificação alimentar, caso alimente o seu bebé com leite materno pode continuar a fazê-lo sempre que exista necessidade de tal. Contudo, se o seu bebé for alimentado por leite de fórmula, é aconselhável que não se misture. 

Duas semanas depois do início da diversificação alimentar 

Todo o processo é bastante gradual e tal como já referimos cada bebé tem o seu próprio ritmo. Contudo, é ao fim da primeira ou segunda semana desde o início da diversificação que é feita a substituição da segunda refeição de leite por uma sopa de legumes ou puré. O ideal é que a primeira sopa seja o mais simples possível, com poucos alimentos: apenas batata (para a base da sopa) e cenoura – tudo devidamente triturado). 

Uns dias depois comece a introduzir outros legumes, caso queira comece por introduzir um novo legume de cada vez de forma a perceber a reação do bebé ao alimento. Por norma os bebés tendem a gostar preferencialmente de: alface, abóbora, agrião ou couve-flor.

Ainda assim sugerimos que espere cerca de uma semana entre a introdução de cada legume de forma a conseguir perceber como reage o seu bebé a cada um dos novos alimentos.

Neste momento lembre-se de apenas temperar a sopa com um pouco de azeite no fim da cozedura e não adicione nenhum outro condimento. Não use legumes mais pesados como é o caso dos espinafres, nabo, beterraba ou cebola. 

O momento após a primeira sopa

Este é o momento em que se dá a introdução da fruta na nova dieta do bebé. Normalmente os bebés gostam de frutas como a maçã e a pera por isso estas podem ser boas sugestões para iniciar. Para começar, as frutas podem dadas cruas mas raladas ou espagadas. Caso prefira também pode experimentar dar a fruta cozida ou assada.

Um mês após o início da diversificação alimentar 

Comece a introduzir de forma muito gradual a carne na dieta do bebé e privilegie as carnes magras como o frago e o perú e só depois passe para as outras carnes como a carne de vaca. Tenha apenas em consideração que a carne deve ser cozida à parte e o caldo não deve ser aproveitado. 

Dois meses após a diversificação alimentar

Introduza as papas com glúten. Este é o momento mais esperado, mas também desafiante. Neste momento vai encontrar ao seu dispor diversas papas e o difícil será mesmo escolher. Papas à base de farinha de trigo são uma ótima opção porque o trigo é uma fonte de ferro o que será fundamental para o crescimento saudável do seu bebé. Contudo sugerimos que seja criterioso no momento da escolha e opte por produtos feito à base de alimentos com baixo teor pesticida. Desta forma estará a apoiar culturas mais sustentáveis e acima de tudo estará a garantir que apenas dá os melhores produtos ao seu bebé.

Quatro a seis meses após a diversificação alimentar

Nesta altura o seu bebé já estará preparado para comer duas refeições de sopa, carne e fruta e progressivamente os alimentos devem deixar de ser tão triturados. Nesta etapa pode começar a oferecer alimentos naturais misturado com frutas, mas tenha em atenção que nesta fase os cítricos ainda não são uma boa opção. 

É também neste período que deve começar a introduzir o peixe e à semelhança da carne, também o peixe não deve ser cozido juntamente com a sopa, mas sim à parte. 

Aos 12 meses de idade – como o tempo passa! 

O leite deve ser substituído por um que seja adequado à idade do bebé e já pode começar a introduzir leguminosas, citrinos e carne de porco. Os alimentos passam também a ser dados em pequenos pedaços (não sendo necessária uma trituração extrema) e progressivamente pode começar a adequar a dieta do seu bebé às refeições de sua casa. Contudo, tenha em atenção que como cada criança é única, é de extrema importância perceber e adequar as respostas às necessidades do seu bebé. lembre-se que sempre que tiver dúvidas deve recorrer a aconselhamento médico: os especialistas serão sempre os melhores aliados para o/a ajudar nesta nova fase de desafios. 

O momento em que os pais começam a introduzir as papas aos seus filhos pode ser um verdadeiro quebra-cabeças. Há crianças um pouco mais complicadas que outras para comer e a criatividade dos pais é colocada à prova nesta fase do crescimento. 

Ter papas com sabores e texturas diferentes pode, sem dúvida, ajudar. Isso irá fazer com que sejam introduzidos novos alimentos e sabores. E irá ajudar a diversificar a alimentação do bebé. 

Para os pais mais aventureiros, fazer papas caseiras pode ser uma boa solução. O maior benefício desta opção é saber-se a origem e a qualidade dos ingredientes que se utilizam na confeção das refeições. Também são uma forma de contribuir para a criação de bons hábitos alimentares. 

Fazer as próprias papas pode ser bastante simples, rápido e até bem mais económico do que comprá-las. 

Que cereais posso usar nas papas?

A opção é bastante vasta. Daqui destacamos as farinhas de: aveia (que pode ser também em flocos), trigo espelta, trigo mole, coco, alfarroba, arroz e os cereais trufados. 

Que frutas posso usar nas papas?

Aqui a ideia será dar asas à sua imaginação. Todas as frutas podem ser boas para os bebés. De qualquer das formas destacamos as frutas que por norma são mais apreciadas pelas crianças, nesta fase de diversificação alimentar, que são as de sabor mais adocicado. Maçã, pera, banana, ameixa, pêssego, papaia, manga, diospiro, etc. 

Se quiser dar mais algum sabor às papas, pode também adicionar alimentos como a canela, cacau ou o coco. Estes são alimentos que as crianças costumam apreciar e que ajudam na diversificação das papas. 

Devo usar água ou devo privilegiar o leite?

Pode usar a água ou o leite como preferir. Contudo, caso queira fazer uma papa à base de leite, tenha em atenção que o leite materno ou o leite de fórmula não devem ser usados para cozinhar os cereais. Por isso deve cozer os cerais em água e no final da cozedura juntar o leite. Não se esqueça de cumprir com as quantidades indicadas nas embalagens, caso o leite que esteja a usar seja de fórmula. 

Atenção: papas feitas com leite de fórmula ou materno, não devem ser guardadas nem reaquecidas. As restantes podem ser guardadas no frigorífico durante 2 dias.

Agora que já sabe um pouco mais sobre a confeção das papas, deixamos-lhe 5 receitas que o vão ajudar no planeamento das papas da semana. 

RECEITA 1: PAPA DE TRIGO SARRACENO COM PAPAIA

Para esta papa vai precisar de:

  • 3 colheres de sopa de trigo sarraceno;
  • 220ml de água
  • Meia papaia 

Modo de preparação:

  1. Coloque ao lume a água e adicione o trigo sarraceno previamente demolhado, deixando cozer em lume brando por cerca de 10 min; 
  2. Adicione a papaia cortada em cubos ao preparado anterior e deixe cozer durante mais 5 minutos; 
  3. Ajuste a textura como desejar adicionando água ou leite;
  4. Triture tudo com um robot de cozinha ou com uma varinha mágica e está pronto a servir! 

RECEITA 2: PAPA DE AVEIA COM PERA, MAÇÃ E CANELA 

Para esta papa vai precisar: 

  • 4 colheres de sopa de flocos de aveia/farinha de aveia
  • 200ml de água
  • 1 pera pequena
  • 1 maçã pequena
  • 1 pouco de canela

Modo de preparação:

  1. Coloque ao lume a água e adicione a aveia previamente demolhada (caso opte por flocos de aveia), deixando cozer em lume brando por cerca de 5 min; 
  2. Junte a maçã e a pera cortadas em cubos pequenos e um pouco de canela e deixe cozer por mais algum tempo;
  3. Ajuste a textura como desejar adicionando água ou leite;
  4. Triture tudo com um robot de cozinha ou com uma varinha mágica e está pronto a servir! 

RECEITA 3: PAPA DE AVEIA COM BANANA 

Para esta papa vai precisar: 

  • 4 colheres de sopa de flocos de aveia/farinha de aveia
  • 180ml de água
  • 1 banana
  • 1 pitada de canela (opcional)

Modo de preparação:

  1. Coloque ao lume a água e adicione a aveia previamente demolhada (caso opte por flocos de aveia), deixando cozer em lume brando por cerca de 5 min; 
  2. Adicione a banana previamente esmagada e um pouco de canela, mexa e deixe cozer mais um pouco;
  3. Ajuste a textura como desejar adicionando água ou leite;
  4. Triture tudo com um robot de cozinha ou com uma varinha mágica e está pronto a servir! 

RECEITA 4: PAPA DE ARROZ COM ALFARROBA 

Para esta papa vai precisar: 

  • 4 Colheres de sopa de flocos de arroz ou 3 colheres de sopa de farinha de arroz integral 
  • 1 colher de sobremesa de farinha de alfarroba 
  • 1 banana esmagada 
  • 220ml de água 
  • 1 pouco de coco ralado e canela 

Modo de preparação:

  1. Coloque ao lume a água e adicione os flocos de arroz previamente demolhados e uma colher de sobremesa de farinha de alfarroba, deixando cozer em lume brando por cerca de 10 min;
  2. Adicione a banana previamente esmagada e um pouco de canela, mexa e deixe cozer mais um pouco;.
  3. Ajuste a textura como desejar adicionando água ou leite;
  4. Triture tudo com um robot de cozinha ou com uma varinha mágica; 
  5. Adicione o coco ralado por cima e está pronto a servir!

RECEITA 5: PAPA DE FARINHA DE ARROZ E BATATA DOCE 

Para esta papa vai precisar de: 

  • 3 colheres de sopa de farinha de arroz 
  • 220ml de água 
  • Meia batata doce

Modo de preparação:

  • Coloque ao lume com água a farinha de arroz e a batata doce cortada em cubinhos pequenos; 
  • Deixe cozer em lume brando cerca de 15 minuto; 
  • Ajuste a textura com água ou leite;Triture todo o preparado num robot de cozinha ou com uma varinha magica e está pronto a servir! 

Como pode ver, estas são apenas algumas das muitas receitas que irá conseguir desenvolver para dar ao seu bebé uma alimentação mais rica e diversificada. 

Contudo, destacamos a importância de apostar em produtos com baixo teor em pesticidas, uma vez que irá estar a contribuir para a saúde do seu bebé e para um ambiente e futuro mais próspero e saudável. 

E épara isso que este grupo operacional se desenvolve, de forma a conseguir as variedades de trigo mais adequadas, resistentes às principais doenças e pragas de forma a que se obtenham farinhas com baixo teor pesticidas. Porque na verdade, para os mais pequenos apenas desejamos o melhor. E para o nosso ambiente, o mesmo!