A alimentação do bebé começa com a sua introdução ao leite materno, alimentação esta que se mantém de forma exclusiva até a um período que varia entre os 4 e os 6 meses. Após esse período é o momento em que se começa a introdução de alimentos sólidos e semissólidos.

A verdade é que na teoria tudo parece muito simples, mas na prática este pode ser um período de bastante stresse e preocupação para os pais. Assim sendo, quando devemos começar esta diversificação alimentar? 

Muitos especialistas dizem que esta nova fase inicia-se por volta dos 4 meses de idade, mas cada bebé é único e o momento ideal pode variar. Por isso não fique preocupado caso o seu bebé esteja a demorar um pouco mais. O importante é que sejam respeitados todos os momentos de crescimento do bebé e que seja sempre acompanhado por um especialista. Sendo que será também ele quem o irá ajuda a perceber quando está na hora de introduzir os novos alimentos. 

A ordem pela qual são introduzidos os novos alimentos não é rígida, porque como já referimos cada bebé é único, assim como as suas necessidades. Dessa forma todos acabam por ter necessidades especificas que devem ter respostas diferentes. 

Porém, de um modo geral existem orientações que podem ser seguidas no momento em que se dá a diversificação alimentar. 

O início 

O aconselhável é que comece por substituir uma das refeições diárias de leite por papas sem glúten. As sugestões das papas sem glúten devem-se ao facto do bebé ainda ser muito pequeno e não se saber a sua reação a esta proteína. 

As papas por sua vez podem ser:

– Papas não lácteas: São papas que não têm na sua constituição leite, mas que devem ser preparadas com o leite que o bebé já toma habitualmente;

– Papas lácteas: São papas que têm leite na sua constituição e que por isso devem ser preparadas com água. Por norma estas são as papas preferidas dos bebés que são alimentados por leite materno. 

Saiba ainda que neste momento de diversificação alimentar, caso alimente o seu bebé com leite materno pode continuar a fazê-lo sempre que exista necessidade de tal. Contudo, se o seu bebé for alimentado por leite de fórmula, é aconselhável que não se misture. 

Duas semanas depois do início da diversificação alimentar 

Todo o processo é bastante gradual e tal como já referimos cada bebé tem o seu próprio ritmo. Contudo, é ao fim da primeira ou segunda semana desde o início da diversificação que é feita a substituição da segunda refeição de leite por uma sopa de legumes ou puré. O ideal é que a primeira sopa seja o mais simples possível, com poucos alimentos: apenas batata (para a base da sopa) e cenoura – tudo devidamente triturado). 

Uns dias depois comece a introduzir outros legumes, caso queira comece por introduzir um novo legume de cada vez de forma a perceber a reação do bebé ao alimento. Por norma os bebés tendem a gostar preferencialmente de: alface, abóbora, agrião ou couve-flor.

Ainda assim sugerimos que espere cerca de uma semana entre a introdução de cada legume de forma a conseguir perceber como reage o seu bebé a cada um dos novos alimentos.

Neste momento lembre-se de apenas temperar a sopa com um pouco de azeite no fim da cozedura e não adicione nenhum outro condimento. Não use legumes mais pesados como é o caso dos espinafres, nabo, beterraba ou cebola. 

O momento após a primeira sopa

Este é o momento em que se dá a introdução da fruta na nova dieta do bebé. Normalmente os bebés gostam de frutas como a maçã e a pera por isso estas podem ser boas sugestões para iniciar. Para começar, as frutas podem dadas cruas mas raladas ou espagadas. Caso prefira também pode experimentar dar a fruta cozida ou assada.

Um mês após o início da diversificação alimentar 

Comece a introduzir de forma muito gradual a carne na dieta do bebé e privilegie as carnes magras como o frago e o perú e só depois passe para as outras carnes como a carne de vaca. Tenha apenas em consideração que a carne deve ser cozida à parte e o caldo não deve ser aproveitado. 

Dois meses após a diversificação alimentar

Introduza as papas com glúten. Este é o momento mais esperado, mas também desafiante. Neste momento vai encontrar ao seu dispor diversas papas e o difícil será mesmo escolher. Papas à base de farinha de trigo são uma ótima opção porque o trigo é uma fonte de ferro o que será fundamental para o crescimento saudável do seu bebé. Contudo sugerimos que seja criterioso no momento da escolha e opte por produtos feito à base de alimentos com baixo teor pesticida. Desta forma estará a apoiar culturas mais sustentáveis e acima de tudo estará a garantir que apenas dá os melhores produtos ao seu bebé.

Quatro a seis meses após a diversificação alimentar

Nesta altura o seu bebé já estará preparado para comer duas refeições de sopa, carne e fruta e progressivamente os alimentos devem deixar de ser tão triturados. Nesta etapa pode começar a oferecer alimentos naturais misturado com frutas, mas tenha em atenção que nesta fase os cítricos ainda não são uma boa opção. 

É também neste período que deve começar a introduzir o peixe e à semelhança da carne, também o peixe não deve ser cozido juntamente com a sopa, mas sim à parte. 

Aos 12 meses de idade – como o tempo passa! 

O leite deve ser substituído por um que seja adequado à idade do bebé e já pode começar a introduzir leguminosas, citrinos e carne de porco. Os alimentos passam também a ser dados em pequenos pedaços (não sendo necessária uma trituração extrema) e progressivamente pode começar a adequar a dieta do seu bebé às refeições de sua casa. Contudo, tenha em atenção que como cada criança é única, é de extrema importância perceber e adequar as respostas às necessidades do seu bebé. lembre-se que sempre que tiver dúvidas deve recorrer a aconselhamento médico: os especialistas serão sempre os melhores aliados para o/a ajudar nesta nova fase de desafios. 

O momento em que os pais começam a introduzir as papas aos seus filhos pode ser um verdadeiro quebra-cabeças. Há crianças um pouco mais complicadas que outras para comer e a criatividade dos pais é colocada à prova nesta fase do crescimento. 

Ter papas com sabores e texturas diferentes pode, sem dúvida, ajudar. Isso irá fazer com que sejam introduzidos novos alimentos e sabores. E irá ajudar a diversificar a alimentação do bebé. 

Para os pais mais aventureiros, fazer papas caseiras pode ser uma boa solução. O maior benefício desta opção é saber-se a origem e a qualidade dos ingredientes que se utilizam na confeção das refeições. Também são uma forma de contribuir para a criação de bons hábitos alimentares. 

Fazer as próprias papas pode ser bastante simples, rápido e até bem mais económico do que comprá-las. 

Que cereais posso usar nas papas?

A opção é bastante vasta. Daqui destacamos as farinhas de: aveia (que pode ser também em flocos), trigo espelta, trigo mole, coco, alfarroba, arroz e os cereais trufados. 

Que frutas posso usar nas papas?

Aqui a ideia será dar asas à sua imaginação. Todas as frutas podem ser boas para os bebés. De qualquer das formas destacamos as frutas que por norma são mais apreciadas pelas crianças, nesta fase de diversificação alimentar, que são as de sabor mais adocicado. Maçã, pera, banana, ameixa, pêssego, papaia, manga, diospiro, etc. 

Se quiser dar mais algum sabor às papas, pode também adicionar alimentos como a canela, cacau ou o coco. Estes são alimentos que as crianças costumam apreciar e que ajudam na diversificação das papas. 

Devo usar água ou devo privilegiar o leite?

Pode usar a água ou o leite como preferir. Contudo, caso queira fazer uma papa à base de leite, tenha em atenção que o leite materno ou o leite de fórmula não devem ser usados para cozinhar os cereais. Por isso deve cozer os cerais em água e no final da cozedura juntar o leite. Não se esqueça de cumprir com as quantidades indicadas nas embalagens, caso o leite que esteja a usar seja de fórmula. 

Atenção: papas feitas com leite de fórmula ou materno, não devem ser guardadas nem reaquecidas. As restantes podem ser guardadas no frigorífico durante 2 dias.

Agora que já sabe um pouco mais sobre a confeção das papas, deixamos-lhe 5 receitas que o vão ajudar no planeamento das papas da semana. 

RECEITA 1: PAPA DE TRIGO SARRACENO COM PAPAIA

Para esta papa vai precisar de:

  • 3 colheres de sopa de trigo sarraceno;
  • 220ml de água
  • Meia papaia 

Modo de preparação:

  1. Coloque ao lume a água e adicione o trigo sarraceno previamente demolhado, deixando cozer em lume brando por cerca de 10 min; 
  2. Adicione a papaia cortada em cubos ao preparado anterior e deixe cozer durante mais 5 minutos; 
  3. Ajuste a textura como desejar adicionando água ou leite;
  4. Triture tudo com um robot de cozinha ou com uma varinha mágica e está pronto a servir! 

RECEITA 2: PAPA DE AVEIA COM PERA, MAÇÃ E CANELA 

Para esta papa vai precisar: 

  • 4 colheres de sopa de flocos de aveia/farinha de aveia
  • 200ml de água
  • 1 pera pequena
  • 1 maçã pequena
  • 1 pouco de canela

Modo de preparação:

  1. Coloque ao lume a água e adicione a aveia previamente demolhada (caso opte por flocos de aveia), deixando cozer em lume brando por cerca de 5 min; 
  2. Junte a maçã e a pera cortadas em cubos pequenos e um pouco de canela e deixe cozer por mais algum tempo;
  3. Ajuste a textura como desejar adicionando água ou leite;
  4. Triture tudo com um robot de cozinha ou com uma varinha mágica e está pronto a servir! 

RECEITA 3: PAPA DE AVEIA COM BANANA 

Para esta papa vai precisar: 

  • 4 colheres de sopa de flocos de aveia/farinha de aveia
  • 180ml de água
  • 1 banana
  • 1 pitada de canela (opcional)

Modo de preparação:

  1. Coloque ao lume a água e adicione a aveia previamente demolhada (caso opte por flocos de aveia), deixando cozer em lume brando por cerca de 5 min; 
  2. Adicione a banana previamente esmagada e um pouco de canela, mexa e deixe cozer mais um pouco;
  3. Ajuste a textura como desejar adicionando água ou leite;
  4. Triture tudo com um robot de cozinha ou com uma varinha mágica e está pronto a servir! 

RECEITA 4: PAPA DE ARROZ COM ALFARROBA 

Para esta papa vai precisar: 

  • 4 Colheres de sopa de flocos de arroz ou 3 colheres de sopa de farinha de arroz integral 
  • 1 colher de sobremesa de farinha de alfarroba 
  • 1 banana esmagada 
  • 220ml de água 
  • 1 pouco de coco ralado e canela 

Modo de preparação:

  1. Coloque ao lume a água e adicione os flocos de arroz previamente demolhados e uma colher de sobremesa de farinha de alfarroba, deixando cozer em lume brando por cerca de 10 min;
  2. Adicione a banana previamente esmagada e um pouco de canela, mexa e deixe cozer mais um pouco;.
  3. Ajuste a textura como desejar adicionando água ou leite;
  4. Triture tudo com um robot de cozinha ou com uma varinha mágica; 
  5. Adicione o coco ralado por cima e está pronto a servir!

RECEITA 5: PAPA DE FARINHA DE ARROZ E BATATA DOCE 

Para esta papa vai precisar de: 

  • 3 colheres de sopa de farinha de arroz 
  • 220ml de água 
  • Meia batata doce

Modo de preparação:

  • Coloque ao lume com água a farinha de arroz e a batata doce cortada em cubinhos pequenos; 
  • Deixe cozer em lume brando cerca de 15 minuto; 
  • Ajuste a textura com água ou leite;Triture todo o preparado num robot de cozinha ou com uma varinha magica e está pronto a servir! 

Como pode ver, estas são apenas algumas das muitas receitas que irá conseguir desenvolver para dar ao seu bebé uma alimentação mais rica e diversificada. 

Contudo, destacamos a importância de apostar em produtos com baixo teor em pesticidas, uma vez que irá estar a contribuir para a saúde do seu bebé e para um ambiente e futuro mais próspero e saudável. 

E épara isso que este grupo operacional se desenvolve, de forma a conseguir as variedades de trigo mais adequadas, resistentes às principais doenças e pragas de forma a que se obtenham farinhas com baixo teor pesticidas. Porque na verdade, para os mais pequenos apenas desejamos o melhor. E para o nosso ambiente, o mesmo! 

Todos nós somos confrontados com dezenas de rótulos numa ida ao supermercado. A dúvida está sempre na escolha dos melhores alimentos e quando falamos da escolha dos alimentos dos nossos filhos, a importância é ainda maior. Escolher sempre os melhores alimentos torna-se uma prioridade. 

Nem sempre é fácil entender o que significam as várias linhas e percentagens apresentadas. Por isso, neste artigo ajudamo-lo a entender um pouco mais sobre a leitura de rótulos. 

O rótulo alimentar 

Nos dias de hoje os rótulos contêm um vasto conjunto de elementos identificadores do produto alimentar. Desde os constituintes até às características relevantes, todas as informações devem ser tidas em consideração. Uma vez que nos ajuda a perceber se o produto é ou não saudável. 

Se tem alguma intolerância alimentar, ou o seu bebé, a leitura dos rótulos é fundamental! Uma incorreta leitura pode levá-lo a consumir um produto que seja prejudicial para a sua saúde. 

Que informação deve conter um rótulo alimentar?

Tenha em atenção que existem diversos elementos que devem constar num rótulo:

  • Ingredientes presentes no alimento;
  • Denominação do género alimentício; 
  • Ingredientes auxiliares tecnológicos; 
  • Derivados ou substâncias que possam provocar alergias ou intolerâncias;
  • Quantidade de determinados alimentos; 
  • Data de validade ou durabilidade do produto após a sua abertura;
  • Condições de conservação; 
  • Nome da marca e morada do operador da empresa; 
  • País de origem do produto; 
  • Modo de utilização;
  • Declaração nutricional. 

Desta vasta lista, o último ponto é o que suscita sempre mais dúvidas. A declaração nutricional, é a tabela que apresenta sempre diversos números que nos permitem perceber se o produto é ou não uma compra segura/saudável. 

Ainda assim uma declaração nutricional deve incluir obrigatoriamente os seguintes parâmetros

  • Valor energético (kJ e kcal) – Por outras palavras são as calorias presentes no alimento. Costuma ser o primeiro valor a aparecer na tabela nutricional. Produtos sólidos podem ser considerados de baixo valor energético quando não possuem mais de 40 kcal. Produtos líquidos, por sua vez não devem conter mais de 20 kcal. 
  • Lípidos e ácidos gordos saturados (g) – Neste caso, alimentos sólidos que não contenham mais de 3g de gordura (por cada 100g) são considerados produtos com baixo teor de gordura. Enquanto que os produtos líquidos para serem considerados com baixo teor de gordura não devem ir além dos 1,5g (por cada 100g).
  • Hidratos de carbono e açúcares (g) – Estes são a principal fonte de energia para o nosso organismo. Cada grama de hidrato de carbono é responsável por 4kcal. Mas atenção! Cuidado com os açucares. Um produto, para ser considerado nutricionalmente baixo em teores de açúcar não deve ter mas de 5g (sólidos) e 2,5g (líquidos). 
  • Proteínas (g) – nem todos os produtos podem afirmar que são fontes de proteína. Só o podem fazer quando pelo menos 12% do seu valor energético for fornecido por proteína. 
  • Sal (g) – Ponto de enorme importância no momento da leitura do rotulo. Os alertas sobre a nossa saúde são muitos, não fosse o sal um potenciador de doenças. Só se pode alegar que um produto é baixo em teor de sal quando o mesmo não contiver mais de 0,12g de sódio. 

Contudo, mais do que olhar para todas as informações nutricionais é importante que conheça a origem dos produtos que consome. É por isso mesmo que existe este Grupo Operacional, que estuda a possibilidade de produzir trigo mole com Baixo Teor em Pesticidas ou substâncias contaminantes. A grande finalidade destes produtos é a aposta na produção de farinhas lácteas para bebés. Levando estes produtos para o mercado e reduzindo o uso de pesticidas fará com que contribua para um ambiente mais saudável. Também a saúde do seu bebé sairá a ganhar com produtos feitos a partir de boas práticas agrícolas. 

Sabia que? 

  • Este Grupo Operacional tem como objetivo reunir todos os esforços para identificar as variedades de trigo que sejam resistentes a doenças e pragas.

Assim sendo, cabe a todos nós fazer escolhas que sejam mais acertadas para o bem-estar de todos. Ao apostar em alimentos saudáveis está a contribuir para a sua saúde e das mais recentes e futuras gerações. Apostar em alimentos com baixo teor em pesticidas é só o primeiro passo para apostar em nós e no nosso ambiente!

Contamos consigo? 

Papas de bebe

O momento em que um filho começa a comer não é só uma fase de aprendizagem, mas também uma fase de dúvidas para os pais, que procuram sempre as melhores alternativas.

Esta é uma fase que se inicia quando o leite materno deixa de ser suficiente, uma vez que com o crescimento, as necessidades nutricionais vão alterando. Torna-se necessária a introdução de outro tipo de alimentos que forneçam nutrientes e energia.

Por norma, esta transição acontece por volta dos 6 meses – contudo, não existe uma data exata, podendo acontecer um pouco antes ou depois.

E se até aos 6 meses de idade (sempre que possível), a alimentação do bebé deve ser à base de leite materno, após este tempo, é conveniente diversificar-se o que come, de forma regrada.


Como se processa esta fase de introdução de novos alimentos?

Acima de tudo, a paciência, nesta fase de aprendizagem é muito importante, uma vez que se trata de uma fase de novas experiências para a criança. Ir introduzindo gradualmente e com frequência os alimentos, pode ser uma boa opção.

Contudo, chamamos a atenção para o seguinte: não existe uma ordem específica para a introdução de novos alimentos. Desta forma o regime alimentar do bebé deve ser adaptado às necessidades e preferências da criança.


  • O início

Sugerimos que substitua uma das refeições diárias de leite por papa. No mercado irá encontrar diversas:

  • Papas não lácteas (não possuem leite na sua formulação) – preparadas com o leite que o bebé toma habitualmente.
  • Papas lácteas (possuem leite na sua formulação) – preparadas com água. Dizem os estudos que estas são as preferidas dos bebés que são alimentados com leite materno.

Neste processo tenha ainda em atenção a forma como dá estes alimentos. Não dê as papas no biberão, dê sempre este alimento ao bebé com colher, para que se possa ir habituando a alimentos mais sólidos.


  • As papas – como podem ajudar na diversificação alimentar?

Os primeiros 3 anos de vida do bebé são extremamente importantes. Alimentá-lo com alimento ricos em nutrientes é fundamental. Para isso, a melhor alternativa é sempre o recurso a alimentos que permitam oferecer à criança uma alimentação variada e equilibrada. A papas de cereais, juntamente com os purés de legumes e fruta são uma excelente aposta.

Mas porque são os cereais assim tão importantes? Porque tem o bebé de comer cereais? O que oferecem de extraordinário? Estas são algumas das perguntas mais feitas pelos pais.

Os cereais, de forma geral, são a base de uma alimentação equilibrada, essenciais seja qual for a idade. São alimentos ricos em nutrientes como hidratos de carbono, vitaminas e minerais e ainda promovem a saciedade.

Assim, nesta fase de diversificação alimentar, as papas assumem um papel de extrema importância. Para além do seu valor nutricional, possuem ainda um sabor e textura bastante agradáveis para o bebé.

Contudo, os especialistas alertam para o facto das primeiras papas serem à base de cereais sem glúten, principalmente se forem iniciadas antes dos seis meses. Com isto não quer dizer que os restantes cereais sejam prejudiciais, porém, ao iniciar a diversificação alimentar é importante prevenir possíveis intolerâncias. Para isto as papas à base de arroz e milho são recomendadas.


Mas só as papas sem glúten são recomendas?

Não! Na verdade, quando a introdução se inicia mais tarde, podem e devem-se fornecer papas à base de outros cereais como o trigo, que são igualmente nutritivas para as crianças. E a maioria dos bebés é tolerante ao glúten!

No caso do trigo, as oportunidades são imensas e a aposta no desenvolvimento de farinhas para as papas de bebés tem vindo a crescer imenso. É por isso que este grupo operacional tem vindo a aprofundar este tema numa tentativa de encontrar soluções mais sustentáveis e competitivas de produzir trigo BTP, ou seja, trigos resistentes ou tolerantes às principais doenças e pragas prevalecentes na cultura dos cereais. O que se pretende, é desenvolver um produto que seja de elevada qualidade nutricional, mas também ‘amigo’ do ambiente.

Sabia que?
• A maioria das papas são produzidas com trigo mole?
• A produção nacional representa atualmente 25% das necessidades do mercado interno?
• O trigo btp recebe certificação obrigatória para comercialização junto da indústria?

Por isso, hoje mais do que nunca é importante caminhar para um futuro e alternativas melhores. Dando a si mesmo e às próximas gerações a oportunidade de apostar em produtos sustentáveis e saudáveis.


Uma escolha adequada é o primeiro passo para um futuro promissor!

Consumidores mais Informados, Melhores Alimentos

Graças aos desenvolvimentos tecnológicos na área da informação e da comunicação, tornou-se mais difícil para a indústria alimentar enganar os seus consumidores com slogans e publicidades dúbias.

A internet enquanto plataforma permitiu a pesquisa e troca de informação, e isso resultou em consumidores mais educados em relação à qualidade da sua comida, dos seus ingredientes e da forma como esta é produzida.

Muitos produtos e marcas que já existiam há anos no mercado foram obrigados a alterar as suas receitas e ingredientes graças à pressão exercida pelos consumidores.  Se não cederem à pressão de quem compra os seus produtos, estas marcas correm o risco de arruinar permanentemente a sua reputação e viabilidade enquanto negócio.

Cada vez mais os consumidores e a indústria levam a sério a máxima da cultura asiática “o alimento é medicamento” – mostrando também maior preocupação com a qualidade daquilo que a indústria alimentar produz.

Consumidores Motivam Avanços Tecnológicos na Agricultura e Indústria Alimentar

Graças a esta alteração no comportamento dos consumidores e da sua maior consciencialização, o paradigma na área da agricultura e do processamento alimentar mudou no sentido de tornar os produtos alimentares mais saudáveis.

Os produtores deixaram de se focar apenas em obter elevados rendimentos em variedades mais resistentes às doenças e pragas e também aos estresses ambientais, para se focarem também em produzir variedades nutricionalmente mais equilibradas para prevenir doenças e desnutrição. Isto acontece também na indústria do processamento alimentar numa tentativa de desenvolver produtos mais nutritivos e menos nocivos. Tudo isto pensado de forma também a tornar os processos de produção da indústria alimentar mais sustentável.

Tecnologia para Criar Alimentos mais Saudáveis e Nutritivos

Vários alimentos são agora produzidos de forma a conter nutrientes específicos ou ingredientes cuja função é melhorar a nutrição, o sistema imunitário, dar mais energia, prevenir doenças crónicas e reduzir os sinais de envelhecimento físico e neurológico.

Mesmo numa sociedade tão acelerada quanto a nossa, as pessoas querem produtos alimentares que lhes tragam mais saúde e longevidade sem que se tornem menos práticos de consumir. Portanto o desenvolvimento desse tipo de alimentos, com um paladar que seja agradável tornou-se num dos maiores objetivos da indústria neste momento.

Estes desenvolvimentos tecnológicos permitem melhorar o valor nutricional de certos alimentos, alguns exemplos são: trigo com maior conteúdo em zinco e ferro, soja com maior conteúdo de ácido oleico para manter a sua estabilidade e sabor durante a confeção, amendoins com um conteúdo proteico mais equilibrado, tomates com um nível mais alto de antioxidantes, batatas com mais aminoácidos, alho com maior conteúdo de alicina que ajuda a reduzir o colesterol e morangos com mais ácido elágico que ajuda a combater o cancro.

Também foram desenvolvidas formas de reduzir ou substituir por alternativas menos prejudiciais componentes dos alimentos como os açúcares, gorduras e toxinas que por vezes fazem parte da composição natural de um produto.

Alimentos Funcionais que sabem Bem

Para garantir que estes produtos alimentares tenham um alto teor nutricional sem pôr em causa o seu sabor, textura, aparência e funcionalidade, várias tecnologias alimentares foram desenvolvidas. Um dos exemplos é a encapsulação destes ingredientes ativos, que ajuda a manter a estabilidade e viabilidade desses ingredientes mesmo depois de processados, reduz o possível sabor desagradável dos mesmos e pode até controlar a libertação desses ingredientes saudáveis após a ingestão.

O desafio de manter um sabor agradável mesmo com estes ingredientes ativos é um dos maiores impulsionadores destes desenvolvimentos tecnológicos. Os avanços mais recentes na área da genética permitem identificar corretamente os genes responsáveis pela produção de um determinado nutriente, sabor, ou composto tóxico encontrado naturalmente nas plantas e desta forma possibilitando o seu melhoramento.

A fermentação e as enzimas podem ser usadas para reduzir o conteúdo tóxico, alergénico ou anti-nutritivo dos alimentos de origem natural, podem melhorar o sabor e aumentar naturalmente a existência desses nutrientes essenciais e ajudar na sua preservação.


Como Escolher a Comida do seu Bebé

Já sabemos que a introdução da comida após a fase de amamentação do bebé deve ser feita por volta dos 6 meses. É importante que essa introdução seja gradual, e com o uso da colher para que a criança se vá habituando à sua textura e utilização.  

Temos de estar atentos a possíveis alergias e intolerâncias alimentares, e sermos pacientes quando o bebé ainda não se habituou aos novos sabores e texturas das papas. 

Como é que sabemos escolher a comida mais adequada para que o bebé crie bons hábitos alimentares desde pequenino? Como é que podemos saber se é a escolha mais saudável, especialmente quando há tantas marcas ao nosso dispor?  

A comida de supermercado é prática e pode ser realmente nutritiva. Algumas opções, no entanto, são menos saudáveis que outras. Quando formos às compras, devemos prestar atenção aos seguintes factores. 

1. Procurar Alimentos Ricos em Ferro 

O seu bebé precisa de ferro para que o seu corpo e o seu cérebro se desenvolvam, daí a importância de terem fontes de ferro na sua alimentação. O ferro pode vir tanto da carne como de cereais fortificados com ferro.  

  • Carne: Alimentos que contêm um único tipo de carne (frango, peru, vaca) de preferência sem ingredientes adicionais além de água.  
  • Cereais: alimentos com um único tipo de cereal, simples, e fortificados com ferro. Não compre cereais com sabores porque normalmente têm quantidades desnecessárias de açucares e outros ingredientes dispensáveis ao seu bebé. Pode combinar os cereais para bebé com papa de fruta ou vegetais para dar sabor.  

2. Escolher Papas com Vegetais 

 Da mesma forma que o seu bebé não precisa de açúcares adicionados nem conservantes nas suas papas, também não precisa de muito mais além dos vegetais nas mesmas.  

As misturas de vegetais e fruta são de evitar, pois isso habitua o paladar do bebé a só tolerar vegetais se estes forem adoçados com outra coisa. É importante que o bebé se habitue ao sabor próprio dos vegetais para que se habitue a comê-los sem birras quando crescer.  

3. Deixar os Sumos na Prateleira 

O consumo de sumos não é recomendado por muitos pediatras até depois do primeiro aniversário, e mesmo aí continuam a ser dispensáveis.  

O consumo destes sumos com baixo valor nutricional e ricos em açúcares da fruta pode levar a: 

  • Má nutrição 
  • Risco acrescido de cáries 
  • Risco acrescido de diarreia, inchaço e problemas digestivos 
  • Risco de exposição a bactérias através de sumos não pasteurizados 

A melhor opção é o bebé obter as vitaminas e minerais que precisa consumindo fruta e vegetais frescos. Isto também o ajuda a criar bons hábitos alimentares para o futuro! 

4. Ler os Rótulos 

Leia os rótulos para evitar os seguintes ingredientes:  

  • Açúcar Adicionado: pode encontrar nos rótulos como açúcar, açúcar de cana, frutose, xarope, entre outros.   
  • Sal: o sal é um hábito alimentar que se aprende. Evitar comprar comidas com sal pois vai habituar a criança a esse sabor. Os seus rins em desenvolvimento também têm ainda baixa tolerância a este condimento.  
  • Agentes espessantes, como farinhas e amidos. São de difícil digestão e substituem a comida realmente nutritiva.  

A listagem dos ingredientes no rótulo é feita por ordem de quantidade, portanto o que vem em primeiro é o que encontra em maior quantidade na papa. Por exemplo, se a papa é um puré de maçã, então idealmente “maçã” será a primeira coisa a aparecer nessa lista. 

5. Opte por Embalagens de Vidro 

As embalagens de vidro muitas vezes são mais convenientes e menos caras que as de plástico. Removendo a tampa, estas podem ir ao microondas, mexidas e servidas sem complicações e depois reutilizadas ou recicladas.  

Se alimentar o bebé diretamente da embalagem de vidro, deite fora a comida que ficar pois pode ficar contaminado com bactérias do bebé que depois estragam a comida.  

As papas que vêm em saquinhos dos quais o bebé sorve a comida também não são as mais indicadas, pois desta forma o bebé não aprende a processar a comida normalmente.  

Estas embalagens também não lhe permitem ver as condições da comida caso esta tenha bolor ou esteja estragada. Neste caso, é sempre mais seguro verter a papa para uma colher antes de a dar ao bebé. 

papa de bebe

Quando o bebé nasce, a primeira preocupação dos pais é que cresça saudável e feliz… E há muitas formas de o conseguir, sendo que a alimentação, é um pilar base que potencia tudo isto!

 

Sabia que?

  • existe uma associação direta entre aleitamento materno e menor risco de infeções, asma, obesidadediabetes, leucemia, síndrome da morte súbita no latente, entre outras situações clínicas;
  • quando o bebe é amamentado com leite materno, não há necessidade de oferecer outros líquidos. Água, chás ou qualquer outro suplemento, são alguns exemplos. O leite materno é um alimento completo por si só. 

E se até aos 6 meses de idade (sempre que possível), a alimentação do bebé deve ser à base de leite materno, após este tempo, é conveniente diversificar-se o que come, de forma regrada.

Quando se faz a introdução de novos alimentos surgem sempre muitas dúvidas. Mas uma certeza terá que existir – o que a criança comer, deverá promover:

  • a sua saúde e bem-estar;
  • um crescimento e desenvolvimento equilibrado;
  • a criação de bons hábitos alimentares;
  • a sustentabilidade ambiental.    

E que alimento deve ser dado primeiro?

Regra geral, o primeiro alimento a ser introduzido no regime alimentar do bebé, é o caldo/puré de legumes ou a papa de cereais. Se optar pela segunda hipótese, além do elevado valor energético (cerca de 400 kcal/100g), as papas fornecem também:

  • hidratos de carbono;
  • proteínas de origem vegetal;
  • vitaminas e minerais.

 

Sabia que?

  • existem dois tipos de trigo – mole e duro, e que o primeiro é usado para fazer farinhas;
  • há um grupo de investigadores, que se dedica ao estudo e seleção de variedades de trigo mole que apresentem maior resistência ou tolerância às principais doenças e pragas desta cultura;
  • o objetivo deste Grupo Operacional (https://trigobtp.pt/), é valorizar a produção de trigos com baixo teor de pesticidas (trigos BTP), para serem usados nas farinhas para bebé.

Face a este trabalho, que envolve vários parceiros ligados à investigação, produção e indústria, já estão disponíveis no mercado, opções de papas à base de farinha produzida com trigos BTP.

A papa com origem nestes trigos, tem a vantagem de contribuir não só para a saúde do seu bebé, como também, para a preservação do planeta, dado que a matéria prima que lhe dá origem é obtida em condições de maior segurança alimentar, por estar praticamente isenta de químicos de síntese, nomeadamente os pesticidas.

A alimentação das crianças passa por uma fase de transição, entre a alimentação exclusivamente láctea e a alimentação familiar. Esta fase oferece à criança uma nova experiência, com oportunidades de aprendizagem diversa.

Esta nova etapa, além de contribuir para o seu crescimento físico, permite-lhe também um desenvolvimento a vários níveis. Psicossocial, emocional, cognitivo e motor, que se irá traduzir ao longo dos anos, no seu bem-estar.

Dicas para a fase de diversificação alimentar

  • a introdução dos novos alimentos deve ser flexível. Há que ter em conta fatores de ordem cultural, económica, social e questões relacionadas com a própria criança;
  • tanto as papas como os restantes alimentos sólidos devem ser dados com colher e não com biberão. Mas dê tempo à criança para se adaptar à colher;
  • para que o bebé se adapte a novas texturas e novos sabores (bem diferentes do leite materno) e para que seja possível identificar algumas intolerâncias ou reações alérgicas, a introdução das papas e outros alimentos deve ser gradual.

 

 Um bebé feliz depende de si… faça as melhores escolhas!

trigo sem pesticidas

São cada vez maiores, as evidências de que atingimos um ponto de consumo de recursos naturais e níveis de poluição tão elevados, que será difícil reverter esta situação.

No entanto, ao termos esta consciência, temos também a possibilidade de mudar hábitos para não agravarmos o problema. E podemos começar com atitudes tão simples no dia-a-dia, como:

  • consumir menos;
  • produzir menos resíduos;
  • ter uma alimentação mais saudável e sustentável;
  • apoiar a economia circular;

o que se resume a repensarmos o nosso estilo de vida, tendo presente que, fazemos parte de um todo e que é em conjunto, partilhando experiências e vivências, que podemos ter uma visão mais holística deste caminho evolutivo, que se mostra necessário.

 

E se tem um bebé ou filhos pequenos, mais urgente se torna esta mudança, pois é o futuro deles que está em causa…

“Nós não herdamos a terra dos nossos antepassados, pedimo-la emprestada aos nossos filhos” – Provérbio índio

 

Mas a mudança já está a acontecer em todo o mundo, quer a nível particular quer em diversos projetos governamentais e/ou cofinanciados, de cariz ambiental, social e económico.

Em Portugal, o que se está a fazer?

Existe um Grupo Operacional que está a estudar a possibilidade de produzir trigo mole com Baixo Teor em Pesticidas (trigos BTP) para a produção de farinhas lácteas para bebés.

Neste contexto todos ficam a ganhar, pois os consumidores reforçam a confiança nos produtos que compram, com a certeza de que são seguros, de alta qualidade, made in Portugal e produzidos de acordo com práticas agrícolas amigas do ambiente, promovendo a saúde dos bebés e do Planeta!

trigo comida bebe

Sabia que?

  • as papas para bebés são feitas com trigo mole;
  • uma das doenças mais comuns que atinge este tipo de trigo é a Ferrugem Amarela (cujo agente causal é Puccinia striiformis spp.);
  • este Grupo Operacional está a unir esforços para a caracterização exaustiva e identificação de variedades de trigo mole que sejam resistentes ou tolerantes a esta e a outras doenças e pragas comuns nos trigos.

Uma forma de amar é cuidar…

Ame o seu filho, cuidando da sua alimentação que deve ser sustentável, contribuindo não só para o seu bem-estar físico e emocional como também para a preservação dos recursos terrestres, que são finitos, potenciando assim uma melhor qualidade de vida para as gerações futuras.

Sabia que?

  • existem 2 tipos de papa de cereais:
  1. a láctea, que já contém leite e é preparada com água;
  2. a não láctea, que deve ser preparada com o leite habitual para o bebé ou leite materno.
  • a papa deve ser dada aos bebés cerca de 15 dias depois da primeira sopa, entre o 4º e o 6º mês de vida (dependendo da informação do pediatra);
  • depois dos 6 meses, a papa já poderá conter glúten (ex: papa de trigo).

Tendo em conta que uma alimentação correta do bebé pode prevenir doenças na idade adulta, é crucial a educação alimentar desde as fases mais precoces da vida.

trigo sem pesticidas

Face ao trabalho que está a ser feito por este Grupo Operacional e à informação que é disponibilizada no website do mesmo (https://www.trigobtp.pt), compete a cada um de nós, nos diversos papeis – pais, professores, cuidadores, educadores, fazer as melhores escolhas e dar o exemplo aos mais novos, promovendo valores que os vão tornar adultos saudáveis, comprometidos e responsáveis.

Importa não só deixar um mundo melhor às gerações futuras, como também, deixar melhores cidadãos ao mundo!

trigo mole comida bebe

Quantas vezes já se questionou, sobre a qualidade dos alimentos que dá ao seu bebé?
Provavelmente muitas, mas nem sempre sabe onde procurar respostas e se realmente elas são credíveis.

Sendo estas preocupações crescentes, temos boas notícias para si!

Com o objetivo de promoção da inovação no setor agrícola nacional no quadro da Parceria Europeia para a Inovação (PEI) para a produtividade e sustentabilidade agrícola, foram criados alguns Grupos Operacionais (GO) que:

  • são parcerias constituídas por entidades de natureza pública ou privada que se propõem desenvolver um plano de ação visando a inovação no setor agrícola;
  • em cooperação, desenvolvem esforços para realizar projetos de inovação que respondam a problemas concretos ou oportunidades que se coloquem à produção;
  • contribuam para atingir os objetivos e prioridades do Desenvolvimento Rural, nas áreas temáticas consideradas prioritárias pelo setor tendo em vista a produtividade e sustentabilidade agrícolas.

A produção de trigo mole com Baixo Teor em Pesticidas (trigos BTP) para a produção de farinhas lácteas para bebés, é uma dessas prioridades!

E assim, está a potenciar-se uma melhor qualidade de vida para as gerações futuras, não só pela melhoria da condição da saúde, mas do próprio meio ambiente.

Deste Grupo Operacional, cujo Plano de Ação é proposto para 52 meses, fazem parte as seguintes entidades:

INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária

IPBeja/ESA – Instituto Politécnico de Beja/Escola Superior Agrária

ANPOC – Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais

CERSUL – Agrupamento de Produtores de Cereais do Sul, S. A.

CABB – Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches

Espiralpixel, Unip. Lda.

 

Os objetivos que se pretendem atingir com esta iniciativa são:

  • Seleção – de variedades de trigos BTP, que apresentem maior resistência ou tolerância às principais doenças e pragas que afetam esta cultura, nomeadamente as novas raças de ferrugem amarela;
  • Validação – das variedades selecionadas, através de avaliações fitossanitárias e capacidade produtiva, testando e comprovando o seu comportamento em scale up;
  • Valorização – pelo aumento da área de produção de trigos BTP; planeamento da produção, centralização da armazenagem, transporte e comercialização de lotes maiores e mais homogéneos; garantia de rastreabilidade do produto, desde a sementeira até à obtenção do produto final – o grão;

o que se consegue dando um maior apoio aos agricultores nacionais (principalmente os do Alentejo, onde há maior tradição e áreas cerealíferas) para poderem recorrer a um serviço de aconselhamento e de assistência técnica (por parte dos técnicos das Organizações de Produtores), de modo a obterem um rendimento superior em culturas de qualidade mais elevada e utilizando menos recursos.

Face a esta oportunidade, é importante informar os consumidores do trabalho que está a ser desenvolvido, para que, de forma cada vez mais consciente, também procurem produtos nacionais, com qualidade premium, produzidos de acordo com práticas agrícolas sustentáveis e portanto, mais seguros para os seus bebés.

Cabe a si fazer a escolha!

Pode acompanhar-nos em https://www.trigobtp.pt